Saúde

Após movimento de Guarulhos, cidades aeroportuárias também devem pedir barreiras sanitárias

A partir da movimentação de Guarulhos, comandada pelo prefeito Guti que, na última semana, reforçou o pedido pelas barreiras sanitárias no aeroporto de Cumbica, cuja medida é defendida desde 2020, prefeitos de cidades aeroportuárias se organizam para pleitearem junto ao Governo Federal ações semelhantes para barrar a entrada de novas variantes da Covid-19 no Brasil.

Prefeitos de cidades que sediam aeroportos que recebem voos internacionais discutiram nesta terça-feira, 1º/6, defenderam que haja um controle sanitário eficiente por parte do governo federal, pleito que será oficializado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para pedir uma reunião com dirigentes da entidade.

“O que estamos pedindo ao governo federal são ações mais efetivas nesse bloqueio sanitário. Infelizmente nosso bloqueio sanitário é muito ineficaz”, comentou o prefeito de Guarulhos, Guti, vice-presidente de Regiões Metropolitanas da FNP (Frente Nacional dos Prefeitos).

Segundo Guti, atualmente, o aeroporto de Guarulhos recebe 90% dos voos internacionais que chegam no Brasil e é destino de 100% dos voos vindos da Índia. “Está aí o nosso temor e os pedidos extremos”, disse, em referência à possibilidade do fechamento dos aeroportos por um período mínimo de 10 a 15 dias para voos internacionais.

Para o secretário de Saúde do Rio de Janeiro/RJ, Daniel Soranz, a essa pressão dos prefeitos é importante para que o governo tome alguma atitude. Ele chamou a atenção para o fato de que as barreiras sanitárias, com operações de testagem, por exemplo, não podem ter custo assumido pelos municípios. “As cidades deslocam força de trabalho, que já está bastante sofrida, para fazer uma atribuição que não é a sua e não tem financiamento específico”, disse.

Nos próximos dias, a FNP deve promover outra reunião acerca do tema.

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