Esportes

Após perder patrocinador, CBF amplia contrato com montadora

Os escândalos de corrupção que atingiram a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos últimos meses afastaram alguns patrocinadores da entidade. Outras marcas, entretanto, continuam interessadas em se associar à seleção. É o caso da General Motors, que ampliou o contrato de patrocínio e agora vai estampar a Chevrolet nas costas do uniforme de treino.

A montadora ocupava uma posição de menos exposição, no calção, e “subiu” para a camiseta depois da saída da Sadia. A BRF, proprietária da marca, cortou os investimentos em esportes, deixando de patrocinar também a Confederação Brasileira de Judô, entre outras. O futebol também foi afetado.

Antes da BRF, também a P&G (Gillette), a Michelin e Unimed Seguros, retiraram o patrocínio à CBF. Em 2014, a entidade máxima do futebol brasileiro já havia perdido uma das suas maiores apoiadoras, a Volkswagen, baixa que permitiu o acordo com a Chevrolet, agora estendido.

“Desde o primeiro contrato, quando colocou a marca no calção de treinamento, a Chevrolet tinha o desejo de estar na camisa. Assim que foi aberta essa oportunidade, iniciamos as conversas e, rapidamente, chegamos a esse novo momento” afirmou o diretor de marketing da CBF, Gilberto Ratto.

Em outubro do ano passado, já em meio ao escândalo de corrupção que afastou Marco Polo Del Nero do comando da CBF, a entidade tinha 14 patrocinadores. Agora são apenas 10: Nike, Itaú, Vivo, Ambev (Guaraná Antarctica), General Motors (Chevrolet), Mastercard, Samsung, GOL, EF Englistown e Ultrafarma.

GOL, Itaú e Vivo, assim com o P&G e BRF, são signatárias do Pacto pelo Esporte, um acordo voluntário entre empresas patrocinadoras do esporte brasileiro, que se comprometeram a autorregulamentar o setor, exigindo regras e mecanismos de transparência das entidades e clubes que desejarem receber patrocínio.

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