Por falta de repasse dos fundos municipais de assistência social, representantes de 32 entidades se reuniram na manha desta terça-feira (20) para planejar ações de cobranças. A divida da prefeitura chega a R$ 4.386.732,86.
A responsável pelo projeto Batuíra que acolhe 200 pessoas entre crianças, adolescentes e mulheres falou sobre a preocupação com seus funcionários que estão com salários atrasados e que podem deixar de realizar suas tarefas prejudicando os atendimentos. “Não sei o que vou fazer com essas pessoas acolhidas agora no fim do ano, eu não posso fechar as portas”, explicou.
Alguns pagamentos estão atrasados há três meses e são provenientes do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) e Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD) que recebem verbas federais, estaduais e municipais.
As entidades aproveitam um pequeno evento que acontecia no Paço Municipal com a presença do prefeito Sebastião Almeida (PT) e se dirigiram ao local para realizar uma manifestação que durou cerca de 10 minutos. O encontro terminou com um pequeno tumulto após o prefeito deixar o auditório sem se posicionar e dizendo que o secretário de Governo, Benedito da Silva, atenderia os representantes em 10 minutos.
Após horas de espera, o secretário atendeu uma comissão de seis representantes que deixaram a sala de reunião com a promessa de receber 50% do valor na quinta-feira (22) e o restante no dia 29 de dezembro.
Os representantes seguem preocupados com a falta de pagamento, uma vez que a administração está passando por transição e já há expectativa para que os repasses de 2017 sejam realizados com atrasos.
