As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 21, mas com o S&P 500 próximo à máxima histórica de fechamento renovada na quinta-feira, 20. A expectativa de estímulo do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não foi suficiente para garantir o fôlego dos índices acionários hoje, que monitoraram um indicador de atividade frustrante dos Estados Unidos e as tensões com o Irã.
O Dow Jones fechou em queda de 0,13%, a 26.719,13 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,13%, a 2.950,46 pontos, e o Nasdaq recuou 0,24%, a 8.0,31,71 pontos. Na semana, por outro lado, o Dow Jones subiu 2,41%, S&P 500 ganhou 2,20% e o Nasdaq ampliou 3,01%.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar de junho dos EUA recuou ao menor nível em mais de nove anos e azedou o sentimento entre investidores, apesar das expectativas de estímulo do Fed.
Para o economista-chefe para América do Natixis, Joseph LaVorgna, “com base nos números mais recentes, a atividade econômica está diminuindo rapidamente em relação ao último trimestre”.
As tensões entre EUA e Irã também permanecem no radar, após o presidente americano, Donald Trump, voltar atrás na resposta ao país persa depois da derrubada de um drone dos EUA, que foi acusado por Teerã de sobrevoar o espaço aéreo que pertence ao país persa. Mas, no Twitter, Trump afirmou que novas sanções foram aplicadas na noite passada, em retaliação ao acontecido.
Mais cedo, os índices haviam renovado máximas depois que a agência de notícias Dow Jones Newswires informou que o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, resolveu adiar um discurso que faria sobre as tensões comerciais entre os EUA e a China porque “há sinais positivos de progresso na disputa entre os dois países”. Na semana que vem, investidores vão acompanhar a reunião entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, durante o G-20, no Japão.