Uma grande campanha global está sendo feita contra os testes de mísseis na Coreia do Norte. Os pedidos ganharam força após a Organização das Nações Unidas (ONU) impor uma série de sanções ao país. A surpresa veio da China, que neste domingo pediu que a nação suspenda seus testes de mísseis e armas nucleares.
A perspectiva agora é de que a China e Rússia também ajudem a combater tais testes de mísseis. “Foi um bom resultado”, disse o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, durante evento em Manila, nas Filipinas.
A sinalização favorável representou um progresso para a administração de Trump, que focou sua estratégia em conseguir a ajuda de Pequim para pressionar a Coreia do Norte.
O ministro do Exterior chinês, Wang Yi, reunido com representantes do governo da Coreia do Norte, disse que o país precisa ficar calmo. “Não viole a decisão da ONU ou provoque a boa vontade da sociedade internacional com lançamentos de mísseis e testes nucleares”, disse.
Embora Pequim tenha dado este sinal positivo, os Estados Unidos ainda consideram cedo para suspender os treinamentos militares conjuntos com o exército da Coreia do Sul. A visão da Coreia do Norte é de que esses exercícios militares são um preparativo para uma invasão.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou no sábado uma nova rodada de sanções contra a Coreia do Norte, que incluem um embargo a exportações superior a US$ 1 bilhão, um terço do que o isolado regime vende para o mundo.
A resolução também impede que países concedam permissões adicionais para trabalhadores norte-coreanos, outra fonte de recursos para o regime de Kim Jong Un. Ela também proíbe joint ventures entre empresas do país e estrangeiros, bem como o investimento nas que já existem.