Felipe França não conseguiu repetir nesta sexta-feira os grandes resultados de quinta no Mundial de Piscina Curta, em Doha, no Catar. Depois de conquistar três medalhas de ouro em três provas disputadas, o brasileiro foi apenas o sétimo e último colocado nos 200 metros peito, com o tempo de 2min06s74.
França bateu em oitavo, mas terminou em sétimo porque um dos rivais foi desclassificado. O nadador é especialista em provas mais curtas, de 50 e 100 metros, e não está acostumado a disputar distâncias mais longas. Pela manhã, ele já havia mostrado surpresa só por avançar à final.
Ao fim da prova desta tarde, ele se mostrou satisfeito com o resultado. “Fui o oitavo do mundo. Fazer uma final de 200 metros peito, para mim, já está mais do que excelente”, avaliou o nadador, em entrevista à Sportv. Na quinta, França subiu três vezes no lugar mais alto do pódio ao vencer os 100 metros peito e integrar os revezamentos 4x50m medley e 4x50m medley misto.
O vencedor dos 200 metros peito foi o húngaro Daniel Gyurta, que falhou ao tentar impor novo recorde mundial na prova. Com 2min01s49, faturou o ouro, superando o alemão Marco Kock, medalha de prata com 2min01s91, e o russo Kirill Prigoda, com 2min02s38.
Em outra final com representante do Brasil nesta sexta, Daynara de Paula foi a oitava e última colocada nos 50 metros borboleta, com 25s94. O ouro ficou com a sueca Sarah Sjostrom, que marcou o novo recorde do campeonato, com 24s58. A dinamarquesa Jeanette Ottesen (24s71) levou a prata e a holandesa Inge Dekker (24s73) ficou com o bronze.
Nos 50 metros costas, os brasileiros Guilherme Guido e Henrique Martins não conseguiram avançar à final. Guido fez 23s42 e foi o nono mais veloz das semifinais, enquanto Martins registrou 23s93. O líder da prova foi o francês Florent Manaudou, favorito à medalha de ouro e rival de Cesar Cielo nos 50m livre.
Menos de 20 minutos depois, Martins voltou para a piscina para disputar a semifinal dos 50 metros borboleta. E novamente não conseguiu buscar a classificação para a decisão da medalha. Foi o 15º das semifinais.
Já Nicholas Santos registrou o segundo melhor tempo das eliminatórias, com 22s48, e avançou à final. Só não foi mais rápido que o sul-africano, Chad Le Clos, uma das estrelas deste Mundial, que estabeleceu o novo recorde do campeonato: 22s20.
RECORDE – O revezamento 4×50 metros medley estabeleceu mais um recorde mundial em Doha. As dinamarquesas cravaram a marca com o tempo de 1min44s04. A equipe norte-americana anotou 1min44s92 e as francesas levaram o bronze, com 1min45s89. O time brasileiro, que contou com Etiene Medeiros, Ana Carla Carvalho, Daynara de Paula e Larissa Oliveira, obteve o quinto lugar, com 1min46s47, recorde sul-americano.