Aprovado em segunda votação na sessão plenária desta quinta-feira, 17, o Projeto de Lei n.º 4804 / 2013, que prevê a regulamentação da entrega rápida em comércios localizados nos bairros periféricos da cidade, tem também como objetivo a criação de um sindicato para representar aquela categoria. Autor da proposta, o vereador Claudilson Pezão (PT), afirmou que neste primeiro instante cerca de 150 profissionais seriam beneficiados com a nova legislação.
“Toda categoria tem o direito de se organizar e tem um grupo já se organizando para formar um sindicato. A regulamentação do projeto dá legalidade a formação dessa nova categoria e espero que se crie um sindicato, uma cooperativa ou associação para que eles possam reunir condições de lutar por melhores condições de trabalho”, explicou o vereador Claudilson Pezão.
Apesar da aprovação do projeto pelo Poder Legislativo, Pezão ressalta que diante da limitação de atuação desta nova categoria, não é possível prever a quantidade de profissionais que será absorvida neste primeiro momento, porém, estima que pouco mais de 150 podem ingressar nessa atividade. No entanto, mesmo aprovado pela Câmara Municipal, o PL precisa da sanção do prefeito Sebastião Almeida (PT) para sua implantação.
“Não dá para ter uma noção exata neste momento, até porque o projeto limita algumas áreas de atuação. Aproximadamente uns 150 profissionais serão contemplados com este projeto com área de atuação em bairros da periferia por empresas de micro-ônibus”, revelou o parlamentar petista.
Classificado como polêmico, o PL de autoria do vereador da estrela solitária que foi criado em 2013, teve a resistência de outras classes profissionais que atuam no transporte de passageiros. Diante deste cenário, Claudilson classificou como natural a atuação do vereador Edmilson Americano (PHS), que atuou como protagonista na discussão sobre a proposta e até na obstrução da votação do mesmo.
“Acho que é natural. Isso porque todo projeto polêmico e que tem interesses de outras categorias o fez tornar essa polêmica e uma queda de braço. Mas já foi resolvido alguns pontos para ajuste do projeto e que consequentemente pudesse ser aprovado”, encerrou.