O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta terça-feira sua promessa de reduzir impostos no país. “Aprovaremos o maior corte de impostos desde Ronald Reagan e talvez um maior ainda”, afirmou Trump, referindo-se ao presidente que ficou no poder entre 1981 e 1989. Trump não mencionou números e disse, ainda, que primeiro será preciso que o Congresso aprove a reforma do sistema de saúde.
O presidente americano falou durante jantar do Comitê Nacional de Congressistas Republicanos, em evento no National Building Museum em Washington. No evento, Trump voltou a fazer duras críticas ao sistema de saúde aprovado durante o governo de seu antecessor, Barack Obama, o chamado “Obamacare”. “Vou acabar com o pesadelo do Obamacare”, afirmou Trump. O presidente espera aprovar sua reforma da saúde na Câmara dos Representantes nesta quinta-feira, no que é visto como um importante teste para o governo republicano.
Na arena comercial, Trump disse que pretende impulsionar as empresas americanas, mas exigir como contrapartida que elas aumentem seus negócios nos EUA. No comércio internacional, Trump se apresentou como um defensor do “comércio justo” e da “reciprocidade comercial”.
Trump voltou a repetir vários pontos de seu programa, dizendo que busca implementar as “soluções conservadoras pelas quais fizemos campanha”. Ele prometeu eliminar regulações que acabam com empregos e citou especificamente o setor de mineração, dizendo que pretende fomentar a produção de “carvão limpo”. Também lembrou que abriu caminho para a construção de oleodutos, “que serão construídos com aço americano”.
Outra promessa renovada foi a modernização das Forças Armadas, que segundo ele é uma necessidade. “Temos algumas pessoas governando alguns países que são más”, comentou. Em outro trecho, disse que herdou “uma confusão”, citando os casos da Coreia do Norte e do Oriente Médio, sem entrar em detalhes.
Trump disse ainda que alguém orientou que ele não mais criticasse juízes. “OK, eu vou criticar juízes”, afirmou, ao lembrar o que na opinião dele foram decisões incorretas, como o veto a decretos presidenciais que barravam a entrada de imigrantes de alguns países muçulmanos. Também reafirmou que pretende reconstruir um muro na fronteira com o México.