As taxas de juros negociadas no mercado futuro abriram em alta nesta segunda-feira, mas tiveram alívio ao longo da manhã e passaram a oscilar perto da estabilidade, acompanhando a desaceleração dos juros norte-americanos e a queda do dólar ante o real. Em um dia de agenda de indicadores fraca, os mercados aqui e no exterior operam em compasso de espera por eventos marcados para os próximos dias, principalmente na quarta-feira, quando haverá divulgação de taxas de inflação nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) e no Brasil (IPCA).
Nesta segunda-feira, os juros dos Treasuries voltam a registrar alta, num reflexo da continuidade das dúvidas quanto à possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) adiar mais um pouco o início do corte de juros, levando em conta a força da economia americana e os riscos inflacionários.
Há pouco, as taxas reduziram o ritmo de alta, com as mais longas já indicando queda. O dólar opera em baixa ante o real, o que também favorece uma acomodação dos juros futuros.
No cenário doméstico, as atenções seguem focadas no quadro fiscal. Em evento em São Paulo, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, defendeu há pouco que corrigir os problemas também do lados das despesas públicas, e não somente das receitas, será uma medida fundamental para a ancoragem fiscal em 2024.
Às 11h38, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 9,97%, ante 10,00% o ajuste de sexta-feira.
O DI para janeiro de 2027 projetava 10,38%, o mesmo porcentual do ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2029 estava em 10,92%, ante 10,94%.