O dólar abriu em baixa nesta terça-feira, 14, mas ensaiou uma reação antes da divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em maio. No entanto, a moeda norte-americana retomou a queda e renovou mínima, a R$ 5,0872 (-0,55%), após o PPI subir 0,8% em maio ante abril, como previsto. O núcleo do PPI avançou 0,5% na mesma comparação, um pouco abaixo da expectativa de alta de 0,6%.
No exterior, os futuros de Nova York ampliaram ganhos intradia, enquanto o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, passou a cair mais e, entre os Treasuries, os retornos estenderam perdas, reagindo ao PPI.
No Brasil, o volume de serviços prestados subiu 0,2% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de 1,7% para 1,4%.
O resultado de abril ficou abaixo da mediana das estimativas, de 0,4%, dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,3% a uma alta de 2,4%.
Na comparação com abril do ano anterior, houve elevação de 9,4% em abril de 2022, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 3,6% a 13,2%, com mediana positiva de 10,6%. A taxa acumulada no ano ficou em +9,5% e, em 12 meses, alta de 12,8%.
Às 9h43, o dólar à vista caía 0,37%, a R$ 5,0982. Na máxima intradia, registrou R$ 5,1212 (+0,12%).
O dólar julho recuava 0,38%, a R$ 5,1255, ante máxima a R$ 5,1465 (+0,05%).