O monitoramento do CME Group mostrava ajustes, após a publicação de dados do Produto Interno Bruto (PIB) e do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos no primeiro trimestre, na manhã desta quinta-feira, 25. O PIB veio abaixo do esperado, mas os números do PCE, medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), seguiam fortes e pareciam influir mais no posicionamento do mercado para a política monetária no país neste ano.
Para a decisão de setembro, crescia há pouco para 36,2% a chance de que os juros estejam no nível atual, entre 5,25% e 5,50%, com 63,7% de chance de algum relaxamento e 0,1% de alta de 25 pontos-base.
Observando o detalhamento das faixas para setembro, o quadro visto como mais provável (45,5%) há pouco era de um corte de 25 pontos-base, seguido (36,2%) por manutenção, corte de 25 pb (16,6%), redução de 50 pb (1,6%) e alta de 25 pb (0,1%).
Já para dezembro, o cenário apontado como mais provável (37,6%) é de um corte de 25 pontos-base, seguido (31,1%) por uma redução de 50 pb; por manutenção no nível atual (17,0%); corte de 75 pb (12,0%); redução de 100 pb (2,1%); 0,1% de elevação de 25 pontos-base ante o nível de hoje; e 0,1% de corte de 125 pb. Logo antes do dado, um corte de 50 pontos-base ao longo de todo o ano atual era visto como mais provável.
No caso da decisão de julho, a chance de manutenção crescia a 64,8% há pouco (de 55,9% ontem e 55,0% antes dos dados); com 35,2% de probabilidade de relaxamento.