Após a tentativa frustrada de conseguir a superlicença para competir na Fórmula 1, Colton Herta estendeu seu contrato com a Andretti até 2027 e deve disputar mais quatro temporadas na Fórmula Indy. A renovação do vínculo, anunciada nesta terça-feira, foi uma grande vitória da Andretti, que vinha sendo ameaçada pela ambição do piloto americano em correr na F-1 e pelo assédio de outras equipes da Indy.
"Colton é um verdadeiro talento em corridas de carro e tem a determinação natural que o faz querer vencer", afirmou Michael Andretti, dono da equipe. "Nós estamos muito orgulhosos. Compartilhamos o comprometimento de competir em alto nível e olhamos para o futuro esperando ver Colton de volta ao caminho da vitória vestindo as cores amarela e preta".
Colton Herta ganhou destaque no mundo do automobilismo ao se tornar o mais jovem a vencer uma etapa da Fórmula Indy, feito alcançado em 2019, quando tinha 18 anos. Depois disso, venceu mais seis corridas da categoria. Hoje com 22 anos, embora tenha terminado a temporada passada em décimo lugar, é visto como um piloto de grande potencial, por isso a Red Bull quis levá-lo para a Fórmula 1.
A equipe austríaca pretendia colocar o americano em sua equipe secundária, a AlphaTauri, já na próxima temporada e solicitou uma superlicença à FIA, mas não obteve a aprovação. Herta não reúne condições de receber a autorização pois não tem a pontuação necessária – possui apenas 32 dos 40 pontos exigidos pela FIA, já que o atual sistema de ranqueamento tratada a Indy como uma categoria meio-termo entre a F-2 e a F-3.
Antes disso, Herta chegou a assinar um contrato de testes com a McLaren, mas se viu fora dos planos da equipe britânica, que também assinou com o espanhol Alex Palou e o mexicano Pato OWard. Palou participou do primeiro treino livre do GP dos Estados Unidos e OWard participará do GP de Abu Dabi.