No último domingo, 07/04, o Dia do Jornalista homenageou o profissional que leva a informação a todos os tipos de público. A cobertura dos acontecimentos em diversas esferas – local, regional, nacional e internacional – é realizada com base na apuração e na busca de dados diretamente na fonte oficial. Em tempos de viralização de todos os tipos de conteúdo, o objetivo é ir além do profissionalismo e evitar a proliferação das famosas Fake News.
“Mais do que nunca, é hora de o veículo de comunicação mostrar que tem credibilidade, procurar as fontes corretas. Com tanta informação, é necessário ter mais responsabilidade e critério”, destaca Saulo Prado, editor do Plantão JTI, de Goiás. Atuando há 15 anos no mercado da comunicação, o profissional entende que é também papel do jornalista “conscientizar os leitores para que não acreditem em tudo que encontram na internet”.
Os grandes desafios atualmente são frear o impacto das redes sociais – em especial o Whatsapp, o Facebook e o Twitter – na difusão das notícias falsas. “É um trabalho de formiguinha. Nunca devemos comprar a primeira versão do fato e cair em informações que circulam nas redes socais. Além disso, é necessário ir atrás de fontes confiáveis”, destaca Francielly Aparecida Camargo Azevedo, chefe de redação do Paraná Portal.
Apesar das trajetórias e locais de atuação diferentes, os dois jornalistas destacam que chamar a atenção dos leitores é fundamental para a divulgação da versão correta dos dados e fatos. “A gente faz esse papel de levar para o leitor a verdadeira notícia e acaba desmistificando a informação que não é verdadeira”, sinaliza Azevedo.
Dia do Jornalista
O Dia do Jornalista foi instituído 1931 em homenagem a João Batista Líbero Badaró – que, além de ser profissional de imprensa, era médico e foi assassinado por inimigos políticos em novembro de 1830, em São Paulo. Responsável pela criação da data, a Associação Brasileira de Imprensa foi fundada no mesmo dia, mas em 1908, com o objetivo de assegurar aos jornalistas todos os seus direitos.