Economia

Área total de grãos colhida em 2016 será de 57,6 milhões de hectares, diz IBGE

A estimativa da área total de grãos a ser colhida pelos produtores agrícolas brasileiros em 2016 é de 57,6 milhões de hectares, em linha (-0,1%) com 2015. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de julho, divulgado nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O arroz, o milho e a soja – os três principais produtos da safra nacional – respondem por 87,5% da área total a ser colhida e por 92,5% da produção estimada. Em relação a 2015, houve aumento de 2,9% na área prevista da soja e reduções de 0,4% na área do milho e de 9,6% na área de arroz.

Já as avaliações da produção em 2016 em relação a 2015 foram negativas em 0,9% para a soja, 14,7% para o arroz e 20,5% para o milho.

Soja

Com a colheita de soja encerrada, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola projeta safra de 96,3 milhões de toneladas, recuo de 0,2% em relação à produção registrada em 2015. Houve queda na produtividade, já que a área plantada de soja aumentou 2,9% em 2016 ante 2015.

Regionalmente, o Mato Grosso segue como o principal produtor da oleaginosa do País, com 27,9% da produção. “A colheita (do Estado) estimada em 26,9 milhões de toneladas é 0,9% menor que a de junho, em função da redução no rendimento médio”, diz o IBGE em nota.

Milho

As condições climáticas que prejudicaram a 1ª safra de milho persistiram durante a 2ª safra do grão, segundo o LSPA. Na estimativa de julho, o IBGE projeta uma safra total de milho de 68 milhões de toneladas, 3% abaixo da estimativa para a safra total feita em junho. Quanto à 2ª safra de milho, a projeção do IBGE é de produção de 42,8 milhões de toneladas, queda de 23,8% ante 2015.

“A estiagem foi a causa principal (da queda na produção), exceto no Rio Grande do Sul, onde o excesso de chuvas declinou a avaliação do rendimento médio em 0,4%, e para o Mato Grosso, onde a área plantada reduziu-se em 1,5% e a expectativa de rendimento médio caiu 0,4%”, diz nota distribuída pelo IBGE, referindo-se às comparações entre as estimativas de junho e julho.

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