O Arsenal concluiu, nesta segunda-feira, a compra do atacante Marquinhos junto ao São Paulo, conforme anunciado pelos dois clubes em comunicados publicados em seus respectivos sites oficiais. De acordo com o clube britânico, o jogador de 19 anos viajará para Londres nas próximas semanas e iniciará os trabalhos com o restante do elenco, em preparação para a próxima temporada.
Diretor técnico do Arsenal, Edu Gaspar foi um dos responsáveis por levar a jovem promessa de Cotia para a capital britânica. O ex-volante, que também atuou como coordenador técnico da seleção brasileira e gerente de futebol do Corinthians, afirmou que a contratação foi realizada pensando em resultados a longo prazo, portanto não é certo se Marquinhos será visto com frequência nos primeiros meses das disputas de 2022/2023.
"Estamos muito satisfeitos por concluir a transferência com o São Paulo, já que Marquinhos era um jogador que vínhamos observando há algum tempo. Aos 19 anos, ele ainda é muito jovem, então é um jogador para o futuro. Estamos ansiosos para que o Marquinhos se junte a nós para a pré-temporada, fazendo aqui sua nova casa e continuando a crescer e se desenvolver conosco", comentou o dirigente brasileiro.
Marquinhos chegou ao São Paulo com apenas 8 anos e traçou uma longa trajetória nas categorias de base até receber sua primeira oportunidade no time profissional, em 2021, aos 18 anos. A estreia foi na vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, no Morumbi, pelo Brasileirão daquele ano. Desde então, participou de 42 jogos e marcou quatro gols.
A última vez que o atacante esteve em campo foi na vitória por 2 a 0 sobre o Juventude, no último dia 12 de maio. O jogo ocorreu na mesma semana em que começaram a circular as informações sobre a proposta do Arsenal. A venda já era dada como certa, uma vez que a diretoria temia perder o jogador de graça em julho, quando o contrato dele completaria três anos.
Marquinhos chegou a assinar um vínculo de cinco anos com o São Paulo, em 2019, quando tinha 16 anos. A duração, contudo, não é reconhecida pela Fifa, que impõe um limite máximo de três anos de vínculo para o primeiro contrato profissional de jogadores menores de idade.