Uma assembleia marcada para a próxima segunda-feira, às 13h, na sede do Stap, na Vila Progresso, avaliará a nova proposta da Prefeitura para os servidores públicos municipais, apresentada nesta sexta-feira, durante audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo, entre a administração e representantes do sindicato.
A proposta que era de 2% nos salários e no Vale Refeição, além de R$ 100,00 para quem ganha até R$ 3.266,00, passou para 2,35% de reajuste e R$ 30,00 a mais no VR, que chegaria a R$ 480,00.
Uma outra proposta apresentada pela Prefeitura mantém o reajuste de 2% e eleva o VR para R$ 500,00. Nas duas propostas, não há mais os R$ 100,00 na forma de cesta básica.
O Sindicato solicitou a reposição da inflação que foi de 4,08%, segundo o IPCA, mais 2,36% de reposição referentes a perdas de 2015 quando o prefeito era Sebastião Almeida (então no PT e agora no PDT).
Na assembleia realizada no início desta tarde na praça Getulio Vargas a proposta não foi colocada em votação, já que – devido à chuva – há um pequeno número de servidores presentes. Durante a conciliação, a Prefeitura exigiu que as decisões não poderão ser tomadas em praça pública, já que havia pessoas alheias ao processo, como ex-comissionados que estavam participando dos atos e votando. Desta forma, a partir de agora, as votações ocorrerão no salão do Stap, localizado na avenida Esperança.
A única votação ocorrida nesta sexta-feira foi pela continuidade da greve até segunda-feira.
Segundo Pedro Zanotti Junior, presidente do Stap, caso a categoria rejeite a proposta, uma nova reunião de conciliação está marcada para quarta-feira no TRT. O sindicalista disse que cerca de 2 mil funcionários aderiram à paralisação até agora, o que representa cerca de 10% do funcionalismo. Na quinta-feira, uma lista passada pela entidade recolheu 1.200 assinaturas. "Mas eu acho que tem mais. Nem todo mundo que parou veio para a praça. E como é em local aberto é difícil recolher a asinatura de todo mundo. Nossa expectativa é que o movimento cresça", afirmou.
Zanotti disse ainda que a categoria pode permanecer em greve até o julgamento final, que ocorre entre um e dois meses. "Se a categoria quiser, podemos ficar parados por uns dois meses".
Posição da Prefeitura