Internacional

Assessores de Trump advertem contra interferir no caso da executiva da Huawei

Apesar da declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que ele poderia intervir no caso contra a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, isso significaria quebrar uma longeva tradição e assessores já advertiram que as opções do líder são limitadas, de acordo com pessoas ligadas ao assunto. Após surgir na semana passada a notícia da prisão de Meng no Canadá a pedido de autoridades americanas, Trump questionou sua equipe sobre suas opções, segundo uma fonte, e assessores lhe disseram que a prisão e o potencial processo contra ela estavam fora da alçada do presidente.

A prisão é um tema para o Departamento de Justiça, afirmaram as fontes, e a Casa Branca não deve intervir neste momento, comentou a fonte. Não há planos imediatos para intervir no assunto, acrescentaram funcionários do governo.

O tema surgiu após Trump retornar a Washington, na semana passada, otimista com suas conversas sobre comércio com o presidente chinês, Xi Jinping. Mas as ações não reagiram como o presidente esperaria e Trump na terça-feira disse à agência Reuters que estaria disposto a intervir no caso, se isso fosse ajudar a garantir um acordo. “É também possível que isso seja parte das negociações”, acrescentou na ocasião.

Após autoridades canadenses prenderem Meng a pedido dos EUA, um juiz permitiu que ela pagasse fiança. Os EUA querem extraditá-la para que ela responda a supostas violações de sanções americanas contra o Irã.

A ministra das Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland, afirmou que qualquer pedido de extradição deve ser para garantir que a justiça seja feita, sem que seja “politizado ou usado para qualquer outro propósito”. Na segunda-feira, autoridades chinesas detiveram dois canadenses em diferentes cidades, por questões de suposta segurança nacional. O Canadá agora busca informações sobre acusações contra os dois homens. Fonte: Dow Jones Newswires.

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