Dois dos principais assessores econômicos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviaram sinais mistos no domingo sobre o destino de medida relativa à saúde na versão do Senado do projeto para revisão de impostos, que deve ser votada depois do Dia de Ação de Graças.
A disposição para revogar o requisito de que todos no país tenham seguro-saúde se tornou um importante ponto de adesão para a senadora republicana Susan Collins, do Maine, que disse que a questão deveria ser tratada separadamente. O voto de Susan é crucial, considerando a pequena diferença detida pelos republicanos, de 52 contra 48.
O senador republicano Ron Johnson já declarou sua oposição ao projeto de lei, ao dizer, na semana passada, que não reduz os impostos o suficiente para associações e corporações. Bob Corker do Tennessee, John McCain e Jeff Flake do Arizona e Rand Paul de Kentucky, outros senadores republicanos, também estão preocupados com o projeto de lei.
Os republicanos não podem perder mais de dois senadores na votação final. Não se espera que os democratas apoiem o projeto de lei, como foi o caso quando a Câmara aprovou sua versão, na semana passada.
Questionado se a provisão de cuidados de saúde será removida para manter os republicanos, Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, indicou que o plano atual é manter a provisão na conta. A provisão não está na versão da Câmara.