Política

Assistência Social faz as contas para cumprir metas

Atender às necessidades da camada mais vulnerável da população com orçamento enxuto é o grande desafio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social para 2018. Com previsão orçamentária de R$ 28 milhões, R$ 5 milhões a menos que o de 2017, a pasta terá que planejar muito bem seus gastos se quiser chegar ao final do próximo ano com todas as metas cumpridas. Pelo menos é o que ficou evidente na apresentação do secretário Alex Viterale, durante audiência pública relativa ao projeto da Lei Orçamentária Anual-LOA 2018 e o Plano Plurianual 2018-2021 realizada na manhã desta quinta-feira (9), na Câmara de Guarulhos. O vereador Wesley Casa Forte (PSB) presidiu os trabalhos.
 
Para responder à demanda, desde o início do ano a pasta tem tomado uma série de medidas para contenção de gastos. “Estamos alcançando uma economia de 28 por cento, algo em torno de 572 mil reais, rediscutindo contratos de locação e de prestação de serviços” explicou Viterale. “Por mais difícil que seja nossa situação, o esforço é contínuo para atender da melhor forma os mais necessitados de Guarulhos”, garantiu.
 
Ao longo de sua explanação, o secretário Viterale enfatizou as ações de sua pasta iniciadas em 2017 e que continuam ou se concluem no final deste ano e no transcorrer de 2018. Ele citou a reinauguração do restaurante popular do Macedo, o fornecimento de 9 mil sopas no inverno a R$ 0,50, a inauguração de três novos albergues, a mudança do Centro de Referência da Assistência Social-Cras de Itapegi para instalações mais adequadas no Gopouva, a reinauguração do Cras de Cumbica,  a distribuição de alimentos a famílias carentes, o casamento comunitário, a campanha Natal Solidário, os novos cursos oferecidos pelo Fundo Social de Solidariedade, a construção de restaurante popular no Pimentas, campanhas do agasalho e a organização de conferências municipais de Assistência Social com vistas à conferência nacional no final deste ano, em Brasília.
 
A Secretaria também continuará o recadastramento do Bolsa Família e o Jovens em Ação (antigo Pró-Jovem). Outro programa citado por Alex Viterale e que está em fase final de organização é o Família Acolhedora. A ação visa cadastrar e capacitar família para receber por um tempo crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Trata-se de acolhimento provisório, apenas uma pessoa por vez, e a família participante recebe um salário mínimo mensal. “Com este programa, estamos atendendo a uma ação do Ministério Público”, salientou o secretário. “Esperamos dos vereadores que apresentem emendas que possam também ajudar a gerir nossa Secretaria”, comentou Viterale.
 

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