Cidades

Associação de condutores ameaça greve de caminhoneiros nesta quarta

Os caminhoneiros devem fazer um protesto nesta quarta-feira, 19/02, mesmo com o adiamento do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tabela do frete

Os caminhoneiros devem fazer um protesto nesta quarta-feira, 19/02, mesmo com o adiamento do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tabela do frete. A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Walace Landim, mais conhecido como Chorão.

Em entrevista ao site Congresso em Foco nesta segunda, 17, o líder sindical explicou que a paralisação estava prevista para mostrar à sociedade a importância e a união da categoria, durante o julgamento do mecanismo que delimita o valor mínimo dos serviços prestados pelos caminhoneiros.

O julgamento que estava previsto para esta quarta, no entanto, foi adiado pelo relator do caso no Supremo, ministro Luiz Fux, a pedido da Advocacia Geral da União (AGU). O magistrado determinou também uma audiência de conciliação entre as partes envolvidas para 10 de março.

Chorão diz que a paralisação deve ocorrer das 6h às 18h. A ideia é que os caminhoneiros não circulem, mas não impeçam a passagem de outros automóveis nas rodovias, como ocorreu na greve anterior. “É uma mobilização para mostrar a união da categoria”, comenta.

Outro participante da greve de 2018, o caminhoneiro Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, defende que uma paralisação neste momento é um “desgaste para todo mundo”. “Não tem o que fazer. Movimento nenhum vai conseguir se levantar neste país, enquanto o governo tiver uma boa popularidade. Isso aí é só desgastante”, afirma.

Ele acredita que a movimentação desta quarta não será grande e deseja “boa sorte” aos que decidirem paralisar. “Tenho certeza que se um dia tiver que parar vamos parar, mas não vejo possibilidade disso acontecer neste governo”, afirma.

De acordo com integrantes da equipe do Palácio do Planalto, há diálogo permanente com a categoria. Dessa forma, garantem que não há risco de uma nova greve.

Com informações de Congresso em Foco

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