O promotor responsável pela investigação do atentado que decapitou um homem em uma fábrica no sudeste no França, François Molins, disse nesta terça-feira que o ataque tem as “marcas registradas” do grupo de extremistas Estado Islâmico.
Segundo Molins, o principal suspeito de ter realizado o atentado, Yassin Salhi, que confessou o crime ontem, enviou duas fotos da vítima para um conhecido seu na Síria, uma com ele ao lado do homem sem a cabeça e outra com a cabeça, já cortada, posicionada sobre o corpo da vítima. O homem decapitado chamava-se Hervé Cornora, tinha 54 anos e era chefe de Salhi em uma companhia local de transportes.
O promotor afirmou que o amigo de Salhi na Síria, Sebastien Younes, indicou que o Estado Islâmico pode ter distribuído as fotos como parte de uma campanha para atrair ocidentais para o grupo.
Salhi, de 35 anos, é acusado de ter decapitado seu chefe em um ataque na última sexta-feira a uma fábrica de gás industrial na cidade de Saint-Quentin Fallavier, a 525 quilômetros de Paris, da empresa norte-americana Air Products. Na ocasião, dois homens estavam em um carro e colidiram em botijões de gás, resultando em explosões. Eles deixaram duas bandeiras com inscrições em árabe. Fonte: Associated Press.