A diretoria do Atlético-MG oficializou a saída de Cuca no início da tarde desta terça-feira. Em nota, o clube lamentou a perda do treinador, que tinha contrato até dezembro de 2022, e agradeceu pelo empenho e conquistas obtidas no comando da equipe, campeã do Estadual, do Brasileirão e da Copa do Brasil neste ano.
"O Galo contava com o treinador no seu planejamento para o próximo ano e lamenta a decisão, embora compreenda os motivos alegados. Em nome de toda a diretoria, funcionários e atletas, o Clube agradece pelos serviços prestados e conquistas alcançadas, desejando-lhe sucesso no desenlace de suas questões particulares", disse o clube.
O clube reiterou que a decisão partiu do treinador, por "questões particulares". "Cuca alegou motivos pessoais, de ordem familiar, e disse que sua decisão era irretratável, apesar das seguidas tentativas dos dirigentes em demovê-lo e buscar um caminho no qual fosse possível conciliar as questões particulares com o trabalho."
A saída foi comunicada pelo treinador aos principais dirigentes do clube mineiro em reunião virtual na noite de segunda-feira. De acordo com o Atlético, Cuca prometeu que não iria comandar nenhum outro clube ao longo da temporada 2020 "para se dedicar unicamente às questões familiares".
Sem treinador, a diretoria atleticana já começou a buscar um substituto. Ainda é cedo para falar em negociações, mas o clube tem interesse por Jorge Jesus, que deixou o Benfica exatamente nesta terça e não deve acertar seu retorno para o Flamengo. A ideia da direção é trabalhar com ao menos cinco nomes.
Renato Gaúcho, outro que passou pelo Flamengo, chegou a fazer parte dos planos do Atlético neste ano. Mas perdeu força, principalmente após a campanha abaixo do esperado no Brasileirão e a dura derrota para o Palmeiras na final da Copa Libertadores.