O reitor da Universidade de São Paulo, Carlos Gilberto Carlotti Junior, afirmou que o ato pela democracia, na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, é uma demonstração que inibe qualquer tentativa de tirar o rumo do País da democracia e processo eleitoral.
"Espero que o próximo 7 de setembro seja lembrado pela (re)inauguração do Museu Paulista (do Ipiranga) e que neste dia possamos repensar o Brasil nos próximos 200 anos e no que precisaremos melhorar", disse Carlotti Junior, após a leitura da carta <i> Em defesa da democracia e da justiça </i>, articulada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). "Ato de hoje inibe tirar democracia e eleições do rumo".
<b>Festa pela democracia</b>
O diretor da faculdade de direito da USP, Celso Campilongo, afirmou nesta quinta-feira que a grande adesão ao movimento em prol da democracia indica que o sistema eleitoral e o povo brasileiro são os grandes vencedores das eleições deste ano. Campilongo classificou o ato como "tranquilo, "sereno" e "uma festa pela democracia".
O primeiro ato teve a leitura, no final da manhã desta quinta-feira, do manifesto organizado pela Fiesp e apoiado por 107 entidades da sociedade civil e empresariais de diversos setores.
A leitura da <i>Carta às Brasileiras e aos Brasileiros – Estado Democrático de Direito Sempre</i> começou a ser lida pouco depois das 12h por quatro pessoas. A carta conta com aproximadamente 900 mil assinaturas. Além de juristas e advogados, empresários e artistas participam dos atos na USP.