Cerca de 250 pessoas já se aglomeram na Cinelândia, no centro do Rio, às 17h45 desta sexta-feira, 8, para o protesto convocado por entidades estudantis, de trabalhadores e da sociedade civil. O ato tem como primeira reivindicação o cancelamento do aumento da tarifa de ônibus municipal no Rio, que passou de R$ 3,40 para R$ 3,80 no último dia 2.
Como vários partidos políticos e entidades de diferentes posições aderiram à manifestação, os alvos se diversificaram: protesta-se contra políticos variados, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG); contra a crise no Estado do Rio; por mudanças na política econômica do governo federal; e contra a exploração do petróleo brasileiro por empresas estrangeiras, entre outras reivindicações.
Por enquanto não estão sendo usados carros de som, mas representantes de movimentos e de partidos como o PSOL fazem discursos do alto da escadaria do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal. A Polícia Militar (PM) acompanha o ato. A situação, por enquanto, é tranquila. Não há sinal da presença de black blocs. Ainda não está definido se o ato se concentrará na Cinelândia ou haverá passeata, nem se, caso haja, qual será o trajeto percorrido pelos manifestantes.
Já a convocação do protesto pelo partido PSTU, de extrema esquerda, para a frente da estação ferroviária Central do Brasil (centro) não recebeu até as 17h45 a presença sequer de um manifestante.