A volta da China ao calendário mundial do tênis não vai mais ocorrer em 2022. Ausente desde 2020 por causa das restrições à covid-19, as competições no país seguem canceladas, de acordo com comunicado divulgado pela ATP nesta quinta-feira.
Quatro competições estavam programadas na China após o US Open, que ocorre entre 29 de agosto e 11 de setembro: Rolex Shanghai Masters, China Open (Pequim), Chengdu Open e Zhuhai não vão mais ocorrer neste ano por causa das restrições em andamento relacionadas à covid-19. Seis eventos entram como substitutos, em Florença, Gijon, Nápoles, San Diego, Seul e Tel Aviv. O Astaba Open, em Nur-Sultan, no Cazaquistão, que está em disputa, torna-se membro permanente da ATP e sobiu de 250 para 500.
Os torneios na China são disputados tradicionalmente entre setembro e outubro e o último foi realizado em 2019, antes da pandemia. O retorno agora é adiado para 2023, com a esperança que não haja mais problemas que impeçam a realização.
"Como esporte global, continuamos a gerenciar os impactos da pandemia. Cancelamentos de eventos são uma realidade infeliz, e desejamos melhoras aos nossos membros e fãs dos torneios afetados", disse Andrea Gaudenzi, presidente da ATP. "Ao mesmo tempo, é incrivelmente encorajador ter muitas grandes cidades sediando o tênis ATP Tour nesta temporada. Isso mostra o forte interesse internacional em nosso produto e valida a abordagem ágil que adotamos para responder a circunstâncias em rápida mudança", seguiu. "Gostaríamos de agradecer a todas as partes interessadas envolvidas neste processo e esperamos uma excitante segunda metade da temporada."
O novo calendário da ATP fica assim sem os torneios da China: San Diego (de 19 a 25 de setembro); Seul e Tel-Aviv (26 de setembro a 2 de outubro); Florença (10 a 16 de outubro) e Gijon e Napoli (17 a 23 de outubro). A partir daí, seguem normalmente as competições já agendadas, culminando com o Intesa Sanpaolo Next Gen ATP Finals, em Milão, e no Nitto ATP Finals, em Turim.