O técnico Thiago Carpini está focado apenas no que diz respeito ao Guarani dentro de campo. O jovem treinador revelou que o cenário político do clube de Campinas não chama a sua atenção e que o objetivo é deixar um legado. As eleições serão no domingo, dia 15 de março, véspera do clássico contra a Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista.
"Nada me preocupa em relação à eleição. Não sou da política. Sou do futebol. Por mais que a política esteja diretamente ligada ao futebol, eu sou funcionário do Guarani e vou procurar fazer meu melhor enquanto estiver no clube, independentemente de quem esteja lá. Não me envolvo nesses assuntos. Minha parte é contribuir de maneira positiva", pontuou Carpini.
Aos 35 anos, natural de Jundiaí, próximo a São Paulo, Thiago Carpini Barbosa defendeu a sua opinião exaltando os feitos conquistados. Para ele, o mais importante é deixar um legado, o que, segundo ele, tem dado certo.
"Se eu tiver que sair do Guarani no final do ano ou daqui uma semana, acho que estamos conseguindo deixar um legado. Legado maior de todos. A gente está na Série B esse ano. Não perdemos uma cota de quase R$ 8 milhões. A gente não saiu de R$ 8 milhões para zero reais, que seria a cota da Série C. Isso já é um legado", disse.
O treinador ainda explicou como tem sido a forma de comandar o Guarani para que lidere um grupo complicado no Paulistão. Atualmente, está com nove pontos no Grupo D, à frente de Corinthians e Red Bull Bragantino, com oito cada, e Ferroviária, com cinco.
"Busco uma maneira de jogar, uma filosofia, uma compra de ideia, uma característica, um respeito dos adversários quando vem jogar no Brinco de Ouro contra o Guarani. Não é à toa que estamos liderando, momentaneamente, uma chave da morte com Corinthians e Red Bull Bragantino com investimentos absurdos", acrescentou.
Apesar dos feitos recentes, Carpini quer mais e busca um meia para reforçar o elenco. O treinador tem sua metodologia para achar um bom jogador que encaixe no time atual.
"Ainda temos buscado um meia no mercado. Mas ele tem que atender alguns pré-requisitos. Não é fácil. O futebol brasileiro busca um meia que pensa o jogo, que bota a bola pra dentro para o camisa 9. A gente encontra essa dificuldade como todos os clubes e um pouco maior por toda a nossa limitação financeira. A gente tem que trazer boas peças, minimizar os erros dentro da nossa realidade", finalizou.
O Guarani voltará a campo apenas na próxima sexta-feira, quando receberá o Água Santa no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, às 19h15, pela oitava rodada.