A atriz e vencedora do Oscar 2023 Jamie Lee Curtis usou as suas redes sociais neste sábado, 9, para se pronunciar sobre a greve de Hollywood que já dura mais de 130 dias. Em uma <a href="https://www.instagram.com/p/Cw808fix54X/" target=_blank><u>mensagem curta</u></a>, porém simbólica, a atriz escreve: "Sinto falta de trabalhar", acompanhada de um emoji com uma feição triste. A publicação foi um repost do diretor Eric Appel.
<b>Entenda a greve de Hollywood</b>
A paralisação de atores e roteiristas de Hollywood teve início no dia 13 de julho deste ano e é encabeçada pelos membros do sindicato, a Screen Actors Guild (SAG). Depois de 63 anos, celebridades voltaram a apoiar uma grande greve.
Dentre as exigências estabelecidas pela categoria estão melhores condições de trabalho, pagamento justo de royalties residuais de plataformas de streaming, transparência no processo de cálculo desses valores e regulamentação do uso de inteligência artificial (IA).
O debate sobre o uso da inteligência artificial em Hollywood, por sua vez, tem gerado diversas críticas e, inclusive, medidas inusitadas por parte dos atores. Whoopi Goldberg, por exemplo, já deixou registrado em seu testamento que ela não poderá ser transformada em um holograma após a sua morte.
A atriz Fran Drescher, de 65 anos, é rosto e a coragem por trás da paralisação de atores e roteiristas de Hollywood. Conhecida por seu personagem na série dos anos 90, The Nanny, a artista é presidente do sindicato responsável pela greve.
No início, ela reiterou o posicionamento sobre as mudanças provocadas pela IA e os perigos que podem causar no mundo artístico. "Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de sermos substituídos por máquinas e grandes empresas", frisou na ocasião.
Ao completar 100 dias de greve, os roteiristas de Hollywood chamaram esse recorde de "marco vergonhoso" para os estúdios, enquanto as negociações continuam paralisadas.
Os roteiristas alegam que os estúdios vêm reduzindo metodicamente seus salários há anos, e que o auge das plataformas de streaming, que não costumam revelar os números de espectadores, privou-os de grandes pagamentos quando criam sucessos mundiais.