Estadão

Autoridades dos EUA, UE e Reino Unido reforçam apoio à Ucrânia após ataques da Rússia

Autoridades dos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido reforçaram o apoio à Ucrânia após um dos maiores ataques da Rússia contra o país desde o começo da guerra em fevereiro do ano passado. Em comunicado, o presidente americano Joe Biden afirmou que a ação é "um lembrete claro ao mundo" de que, após quase dois anos, os objetivos de Vladimir Putin permanecem inalterado. "Ele procura destruir a Ucrânia e subjugar o seu povo. Ele deve ser parado", afirmou o democrata.

"Perante este ataque brutal, a Ucrânia utilizou os sistemas de defesa aérea que os Estados Unidos e os nossos Aliados e parceiros entregaram durante o ano passado para interceptar e destruir com sucesso muitos dos mísseis e drones. O povo americano pode orgulhar-se das vidas que ajudamos a salvar e do apoio que demos à Ucrânia na defesa do seu povo, da sua liberdade e da sua independência", disse Biden. "Mas, a menos que o Congresso tome medidas urgentes no novo ano, não seremos capazes de continuar a enviar as armas e os sistemas vitais de defesa aérea de que a Ucrânia necessita para proteger o seu povo. O Congresso deve intensificar e agir sem mais demora", apelou o presidente.

Em sua conta na rede social "X", o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou que os "ataques generalizados às cidades da Ucrânia mostram que Putin não irá parar perante nada para alcançar o seu objetivo de erradicar a liberdade e a democracia. Temos de continuar apoiando a Ucrânia – enquanto for necessário".

Já o Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, conversou com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Na mesma rede social, o diplomata disse que o bloco continua empenhado em 2024 em fornecer equipamento militar adicional para apoiar a Ucrânia na resistência à invasão da Rússia. "A UE estará ao lado da Ucrânia enquanto for necessário", concluiu.

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