Autoridades dos três Poderes da República homenagearam o fotógrafo do <b>Estadão</b> Francisco de Assis Sampaio. Dida Sampaio, como era conhecido, morreu nesta sexta-feira, dia 25, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), aos 53 anos, a maior parte deles dedicados a registrar os bastidores do centro do poder.
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que Dida clicou as principais cenas do Legislativo brasileiro nos últimos anos.
"O fotojornalismo brasileiro perdeu Dida Sampaio, um profissional arguto, sempre atuante e dedicado. Por meio de suas lentes, retratou com brilhantismo o cotidiano do Congresso Nacional, tornando-se o setorista mais antigo do jornal <b>O Estado de S. Paulo</b> na cobertura fotográfica do Parlamento. Meus sentimentos aos familiares, amigos e colegas de profissão", disse o senador.
"Com meus cumprimentos, envio a todos os profissionais de <b>O Estado de S. Paulo</b> sinceros sentimentos pela perda do estimado fotógrafo Dida Sampaio", escreveu, em carta à redação, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. "Em nome da Suprema Corte, registro que o jornalismo e o Brasil perdem um profissional de excelência, que retratava a realidade brasileira com brilhantismo e dedicação."
"Meus sentimentos aos familiares e amigos do fotógrafo Dida Sampaio. O profissional atuou mais de 30 anos na cobertura da política nacional, sempre cordial com todos", disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).
O ministro das Comunicações, Fabio Faria, destacou a carreira premiada de Dida. O fotógrafo recebeu inúmeras distinções nos últimos anos, com coberturas políticas e reportagens de fôlego publicadas no <b>Estadão</b>. Entre eles, o Prêmio Esso de Jornalismo, o Vladimir Herzog, o Esso de Fotografia e o Prêmio <b>Estadão</b> de Jornalismo.
"É com grande tristeza que recebo a notícia a respeito do falecimento do repórter fotográfico Dida Sampaio. Notório e premiado profissional, destacava-se pela simpatia, dedicação e competência. Dida registrou a gestão de sete presidentes da República e, por todos, era admirado e respeitado", disse o ministro, responsável pela relação da Presidência da República com a imprensa.
"Como bom combatente, lutou por 14 dias após acometido por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas Deus lhe chamou de forma precoce e repentina. Lamento sua partida, que será sentida pelos amigos e familiares. Meus mais sinceros sentimentos e desejos de força para todos."
"Solidarizo-me com a família e os colegas neste momento de dor pelo passamento do admirável repórter fotográfico Dida Sampaio", escreveu o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Alguns dos pré-candidatos a presidente da República, tantas vezes encarados pelas lentes de Dida, também se manifestaram sobre a morte do profissional.
"Minha solidariedade à família e amigos de Dida Sampaio, grande fotógrafo, nascido aqui no Ceará e que se transformou em um dos expoentes do fotojornalismo brasileiro. Sua morte prematura nos entristece a todos", disse o presidenciável do PDT, Ciro Gomes.
"Tive a honra de ser fotografado, algumas vezes, pelo Dida Sampaio. Sempre gentil e profissional. Fará falta. Meus sentimentos à família, aos amigos e ao <b>Estadão</b>", registrou o ex-juiz Sérgio Moro, pré-candidato do Podemos.
"Toda a minha solidariedade à família e amigos do fotógrafo premiado e referência em sua área Dida Sampaio, que faleceu hoje. Quis Deus que eu fosse alvo de um de seus últimos cliques na Câmara. Que sua passagem seja iluminada", escreveu o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PSD-AM).
A morte precoce de Dida também repercutiu no meio jornalístico. A Associação Brasileira de Repórteres Fotográficos (Arfoc Brasil), principal entidade dos profissionais de imagem no País.
"A ARFOC Brasil lamenta o falecimento de nosso colega Dida Sampaio, um dos maiores repórteres fotográficos que o Brasil já teve. Suas imagens ficarão para a história", disse o presidente da Associação Brasileira de Repórteres Fotográficos (ARFOC Brasil), Alcyr Cavalcanti.