Autoridades do Egito afirmaram neste sábado que os investigadores estão tentando determinar a natureza de um barulho ouvido no segundo final de gravação da cabine do piloto do avião da Metrojet que caiu no Deserto do Sinai quando ia de Sharm El-Sheikh para São Petersburgo, matando os 224 passageiros à bordo, a maioria turistas russos.
O governo egípcio também criticou as autoridades estrangeiras por não compartilharem informações de Inteligência sobre o que pode ter causado o desastre.
Na primeira coletiva de imprensa do Ministério de Aviação Civil do Egito desde o incidente, Ayman Al Moqadem, chefe do comitê que investiga a queda do avião, pediu aos governos estrangeiros a divulgaram qualquer informação de Inteligência que os levaram a especular que o desastre ocorreu por causa de uma bomba.
Moqadem afirmou que a investigação ainda está na fase de coleta de informações, mas destacou que o modo autopiloto estava ligado no momento em que o avião se desintegrou. Esse fato, combinado com evidências de que o avião ainda estava subindo quando as caixas pretas pararam de gravar, sugere fortemente que o que quer que seja que partiu o avião ao meio no ar, ocorreu tão rápido que os pilotos não tiveram sequer tempo de reagir. Fonte: Dow Jones Newswires.