Cinema

AVALIAÇÃO – Mais perto do Brasil, Jac J3 passa por refinação

Durante dez dias, o GuarulhosWeb avaliou o novo Jac J3, o modelo hatch que o fabricante chinês trouxe para o Brasil em 2011 e já passa pelo seu primeiro face lift antes de se tornar nacional.

A evolução do J3 2011 para o modelo 2014 avaliado é gritante. O acabamento interno, item mais criticado na versão de estréia no país, evoluiu bastante e deixou para trás aquela impressão de plástico para tudo quanto é lado. Desta forma, um novo painel bem acabado permite um ambiente mais agradável, o que garante maior sensação de conforto a motorista e demais passageiros. O design externo mudou na parte dianteira, ficando com linhas mais modernas, mas nada muito significativo.

O desempenho do motor 1.4 a gasolina permite uma condução tranquila no trânsito da cidade, demonstrando agilidade em manobras mais rápidas. Ainda há um pouco de dificuldade na hora de trocas de marchas mais rápidas. Mas nada que não seja resolvível após alguns dias de adaptação. O maior senão fica por conta da ausência ainda da motorização flexível, o que permitiria o abastecimento com etanol.  

No mais, entra bem na disputa dos compactos hatchs do mercado, oferecendo um bom pacote de equipamentos de série – um dos trunfos da Jac desde a chegada ao Brasil – , dentro de sua proposta de ser um “carro completo”.  Por R$ 35.990, vem com vidro elétrico, airbag duplo, ABS, entre outros itens, muitas vezes considerados opcionais pela concorrência.

As mudanças mais marcantes do J3 estão no novo conjunto ótico dianteiro, com lanternas maiores, delineadas por filetes internos de contornos orgânicos. A grade também cresceu, bem como o logotipo da JAC. Frisos cromados foram adicionados, o para-choque recebeu linhas menos volumosas, a grade inferior agora é bem maior, bem como são novos os alojamentos dos faróis de neblina. Capô e para-lamas também foram redesenhados.

Já o interior é outro. Todo o painel de instrumentos foi redesenhado. O volante tem três raios e traz apliques de black piano, melhor empunhadura com revestimento em couro e comandos de áudio ao alcance da mão direita. O quadro de instrumentos, por sua vez, perdeu aquele conjunto combinado de velocímetro e contagiros. A nova proposta é caracterizada por mostradores individuais, emoldurados por filetes cromados. São amplos, com melhor leitura. Nível de combustível e termômetro de água do motor ficam acondicionados “dentro” dos instrumentos maiores. Os hodômetros parcial e totalizador agora se apresentam em uma tela de LCD, que também contém um indicativo de qual porta do veículo está eventualmente aberta. Carece ainda de um computador de bordo, mesmo que opcional.

Também são diferentes as alavancas presas à coluna de direção, onde se acionam setas direcionais e luzes (esquerda) e limpador de para-brisa (direita). As aletas de ventilação, por sua vez, não são mais redondas. Ganharam um desenho quadrado e filetado, facilitando o ajuste de direcionamento do ar dentro do veículo.

O console central é inteiramente novo, com acabamento em black piano. Na parte superior, ele recebeu um equipamento de áudio integrado ao conjunto, enquanto os controles de climatização foram deslocados para baixo. Até a alavanca do freio de estacionamento é nova.

Nas portas, além do design reformulado, incluindo novas teclas de acionamento dos vidros elétricos, os novos modelos receberam o comando de travamento central das portas. No porta-trecos, o vão disponível foi elaborado para acondicionar um porta-copos, o que se repete na porta do passageiro. Um terceiro porta-copos está instalado no console central, ao lado do cinzeiro/acendedor de cigarros.

 

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