O primeiro BYD que chegou ao Brasil foi o grandalhão TAN. Isso há cerca de dois anos. Cercado de desconfiança, abriu caminho para diversos modelos elétricos e híbridos da marca que foram ganhando as ruas e incomodando a concorrência.
O BYD TAN é um SUV 100% elétrico de 517 cavalos de potência, com espaço para 7 pessoas. Ele recebeu mudanças em sua linha 2025 e chega perto dos 500 quilômetros de autonomia. O preço é de gente grande. Mas entrega muita coisa em termos de tecnologia, conforto e desempenho.
Apesar de ter poucos nas ruas, o BYD TAN já recebeu seu primeiro facelift na linha 2025, principalmente na dianteira, que perdeu a grade, que não tem utilidade nenhuma em carros elétricos, a não ser estética. O para-choque também foi remodelado ganhando estradas de ar falsas, enquanto os faróis mantiveram o mesmo formato, com a barra cromada que contorna a ponta do capô maior, além do logo atualizado.
Na traseira, quase nenhuma diferença. Afinal, a BYD sempre acertou neste quesito. Difícil achar algum modelo da marca feio. As rodas podem até parecer um exagero, mas aumenta ainda mais sua beleza e postura agressiva, com 22 polegadas.
O maior avanço do TAN 2025 está na autonomia, já que ganhou baterias mais potentes de 108,8 kW/h. Oficialmente, chega a 430 quilômetros sem precisar parar para recarregar. Mas dependendo do uso, dá para dizer que ele pode superar a marca dos 500 km, algo impensado até bem pouco tempo atrás.
No pé, boa impressão. A potência dos motores elétricos chega a 517 cavalos. Ou seja, números oficiais apontam que ele vai a 190 km/h de máxima. Faz de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. Assim como já foi possível verificar em outros modelos elétricos da própria BYD ou de concorrentes, é pisar e avançar sem qualquer sobressalto.
A suspensão também é um show à parte. O sistema DiSus-C adaptativo reage à condução do motorista e ajusta a suspensão de maneira rápida e automática. O motorista também tem a liberdade de alternar na central multimídia o comportamento dos freios, suspensão e direção, variando entre as configurações Comfort e Sport. No console central, há o seletor de modos de combinação e é possível alternar entre Eco, que preza pela economia de energia, e o Sport, que entrega potência máxima.
A gente está falando de um carro de quase meio milhão de reais. Isso mesmo. São R$ 470 mil que precisam entregar muita tecnologia, além do belo design e desempenho. Aí não deixa a desejar. O painel tem acabamento black piano com novos detalhes em azul, que também aparecem na alavanca de câmbio.
A central multimídia tem 15,6 polegadas, onde você pode resolver quase tudo que precisa em se tratando de informações necessárias sobre o carro e para conduzi-lo. O quadro de instrumentos digital tem 12,3’’ que se completa com as informações projetadas no headup display acima do painel.
O sistema de som Dynaudio de 12 alto falantes completa o serviço de bem estar a bordo junto com o ar-condicionado de três zonas, aquecimento no volante e assentos que contam até com massagem, ventilação e aquecimento.
Para fechar a conta, segurança a perder de vista com 7 airbags, sistema ADAS completo com mais de 30 recursos de segurança ativa, incluindo piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente de troca de faixa e alerta de ponto cego. Para ajudar nas manobras, há ainda câmeras com visão 360°. Afinal, ninguém é de ferro para manobrar esse SUVão.