Nada como um bom banho de loja para garantir uma renovação no visual. Para se manter competitiva e atraente frente à concorrência, a Chevrolet atualizou a Tracker já na sua versão 2026, principalmente no visual. Nesta avaliação, trazemos a versão RS, que está acima da top Premier e tem proposta esportiva, a começar pelo bom motor 1.2 turbo flex, que gera 141 cv de potência. Ideal para quem busca uma dose extra de força. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 10,6 segundos.
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A Tracker mudou de verdade, já a partir da nova frente, que a deixa bem parecida com a Montana e com a Spin, que também ganhou essa cara recentemente. É a identidade que a Chevrolet passou a adotar em vários de seus carros de uns tempos para cá.
A dianteira ganha nova identidade com assinatura luminosa em dois níveis. É a tal frente bipartida que inclui grade redesenhada e para-choque com uma solução que integra elementos aerodinâmicos e os faróis auxiliares, agora também em LED.
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A Tracker mudou também em outros detalhes. Conforme a versão, rodas inéditas. Nesta RS, são 17 polegadas em preto diamantado. As lanternas traseiras com lente cristal completam o pacote, realçando a presença do modelo em qualquer cenário.
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No interior, o acabamento foi aprimorado com materiais e texturas agradáveis ao toque. Os bancos apresentam nova conformação. O conceito de cockpit virtual se consolida com um par de telas interligadas e de alta definição. Carros da Chevrolet, há muito tempo inovem em equipamentos oferecidos aqui. Desta vez, assim como já é na S10, Spin e outros, traz tela de 8 polegadas no painel de instrumentos e outra de 11 polegadas para o novo sistema MyLink, com navegação intuitiva, projeção sem fio e alta velocidade de resposta.
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A gente entra no carro e o celular já vai para a tela, levando nossos aplicativos e facilitando o uso. A conectividade inclui ainda Wi-Fi nativo, aplicativo para comandos remotos e os serviços avançados do OnStar. Entre eles o novo Acompanhamento Seguro, que oferece suporte ao motorista em situações de vulnerabilidade.
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Neste caso, a versão RS se destaca pela esportividade presente em diversos detalhes. Temos teto-solar e esse revestimento em vermelho, que inclui as luzes internas. Chamam muito a atenção. Mas, não é esportiva apenas no visual. O motor 1.2 turbo fala alta. São 26 cavalos de potência a mais que a versão 1.0. Ou seja, responde muito bem no pé. É bem esperta nas mais diferentes condições. Na cidade, avança fácil quando você precisa aquela arrancada a mais numa troca de faixas. Na estrada, é pisar e ir embora, sem receio de faltar fôlego.
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A Chevrolet informa também que pneus especiais e nova calibração da direção elétrica, da suspensão e do motor garantem condução mais precisa, suave e silenciosa. Deu para perceber tudo isso ao longo desta avaliação.
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Além desta RS, quem busca versões mais normais que são a AT, LT, LTZ e Premier, com motorizações, como já frisei, 1.0 e 1.2, ambas turbo, e que atendem suas necessidades. Esta RS tem preço sugerido de R$ 190 mil. Mas você pode ter uma Tracker a partir de R$ 120 mil. Só ver a versão que mais cabe em seu bolso.
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