Trata-se do City Sport, que nada mais é que a versão de entrada DX com alguns equipamentos a mais, que garantem um visual esportivo.
O maior destaque fica para as rodas de 16 polegadas produzidas em alumínio com desenho exclusivo elaborado para exprimir esportividade. Elas fazer toda a diferença.
O City é um carro bem interessante, voltado a um público que quer fugir dos sedãs básicos mas ainda não tem condições ou não precisa de um sedã médio. Fica ali um pouco abaixo do irmão maior Civic, mas com personalidade própria e um custo benefício bem atraente.
Há opções que variam entre R$ 51 mil, a versão de entrada com câmbio manual, e R$ 64 mil, o mais completo com câmbio automático. O Sport – avaliado nesta reportagem, que é oferecido somente com câmbio manual, custa R$ 56.470,00.
Vale frisar que nesta faixa de preços há diversas opções no mercado de sedãs. Separamos algumas. Por R$ 48.415, dá para comprar um Chevrolet Cobalt LTZ com câmbio automático e motor 1.8.
Um Fiat Linea, que tem motorização também 1.8, mas câmbio manual, sai por pouco mais de R$ 52.600,00. Já um JAC J5, sedã com motor 1.5, custa quase R$ 52 mil. A Peugeot tem o 308 1.6 por R$ 51.265,00, enquanto a Volkswagen entra nesta briga com o Polo Sedã por R$ 52.552,00.
Se há tantas alternativas, o que pode levar o consumidor a escolher um City Sport? O primeiro quesito a favor do modelo é sua marca. A Honda tem tradição de oferecer veículos com qualidade.
Em segundo lugar, vem a aparência. A versão Sport está muito bem acabada pelo menos em seu visual. São detalhes que incorporam mais agressividade ao modelo, como a grade frontal em preto fosco e os faróis de neblina.
Na traseira, o suporte de placa deixa de ser cromado e passa a ser na cor do carro, harmonizando com as maçanetas também pintadas. As lanternas e os faróis são do tipo máscara negra e formam – com a ponteira de escape cromada – um conjunto ainda mais imponente e exclusivo.
Interior
Internamente, o Honda City Sport 2014 traz pedais esportivos cromados, bancos com revestimento exclusivo e uma nova alavanca de transmissão com desenho e acabamento diferenciado.
No mais, itens que têm a marca do City. Painel blackout, com informações bem distribuídas e claras de autonomia, consumo médio e instantâneo, além de hodômetro parcial e total. Mas faz falta o comando via alavancas. Para ter acesso ao computador de bordo, tem que meter a mão no meio do volante, algo um pouco desagradável durante a condução.
O volante de três raios garante boa empunhadura. Mas o melhor é o EPS (direção eletricamente assistida), que torna o sistema bem mais leve nas manobras de estacionamento e firme em velocidades mais altas.
Vale destacar ainda a amplitude do compartimento de bagagem com seus 506 litros, que consagrou o modelo como referência no mercado brasileiro. Para ter uma idéia, é maior que o oferecido pelo New Civic, antes da última atualização.
Motor
Já na motorização, o Sport fica só na nomenclatura mesmo. Trata-se de um comportado motor i-VTEC Flex de 1.5 litro, o mesmo das outras versões. Atende quem gosta de uma condução voltada à eficiência, tipo faz o que precisa. Mas é do time politicamente correto, já que oferece economia de combustível e menor emissão de poluentes.
Tem potência máxima de 115 cavalos, com gasolina, e 116 cavalos com etanol O tanque de combustível tem capacidade de 47 litros, garantindo ao modelo ampla autonomia de rodagem. Durante esta avaliação, na cidade fizemos uma média de 6,5 km com um litro de etanol na cidade e um pouco mais de 10 km/l na estrada. Nada mal.
A Honda se orgulha ao falar de segurança. Informa que a linha City conta com estrutura interna na parte frontal para auxiliar na absorção e dispersão de impactos. Além disso, disponibiliza como recursos antifurto o alarme e imobilizador na chave. Para completar, todos os modelos possuem airbag frontal duplo, apoio de cabeça e cinto de segurança de três pontos para os cinco ocupantes.
O City Sport vem equipado ainda com freios a disco nas quatro rodas, ABS e EBD, sistema que calcula e distribui a pressão apropriada a cada roda em frenagens bruscas, evitando seu travamento e mantendo a dirigibilidade.
Vidros, travas e retrovisores elétricos, além do ar-condicionado são de série.