Sinônimo de força e robustez, a Volkswagen Amarok dá a volta por cima e vem forte na linha 2025. Agora a picape conta com motor 3.0 Turbodiesel V6, que gera 258 cavalos de potência. Mas chega a 272 cavalos quando acionar o overboost. É aquele algo a mais que aparece quando se pisa mais forte no acelerador nas condições que você precisa uma força a mais.
Não dá para falar em Amarok sem lembrar que a Volkswagen enfrentou todo tipo de preconceito ao entrar neste mundo, antes ocupado por duas ou três marcas. Mas a VW não se rendeu e segue investindo da picape, colocando a Amarok na linha de frente de grandes eventos pelo Brasil. Foi a garota-propaganda da Festa do Peão de Barretos e do Rock´n Rio, por exemplo. Os resultados já começam a aparecer nas vendas. A Amarok voltou a aparecer entre as mais procuradas pelo consumidor, que quer uma picape robusta, forte, com um motorzão diesel, pau para toda obra. Neste caso, a tração 4×4 é permanente, ajustando-se às condições de uso.
Nesta briga, além de trazer uma nova frente, que muda completamente o visual, ela ganha alguns equipamentos para atrair o consumidor que quer também mais tecnologia e conforto. Esta versão Higline está sendo comercializada por R$ 326 mil, um valor que bate ali com os concorrentes diretos.
Na dianteira, novos para-choque, grade, capô e rodas. O novo conjunto óptico oferece faróis full LED e faixa de luz de LED na grade frontal. Na parte traseira são inéditos o para-choque, as lanternas, o emblema da marca alemã e o posicionamento do nome ‘Amarok’, inscrito na parte central da tampa traseira. A picape cresceu 96 mm em comprimento quando comparado ao modelo anterior.
O motor 3.0 V6 com 258cv (com função overboost até 272 cv) garante números interessantes à Amarok. A aceleração de zero a 100 km/h se dá em apenas oito segundos. A capacidade de carga chega a 1.104 litros e a Tração 4Motion garante boa performance no off road. Cotna ainda com assistente para partida em subida (HSA), controle automático de descida (HDC) e ABS Off-road.a aqueles com estilo aventureiro e com o desejo de explorar os lugares mais remotos.
Na avaliação, ela aparece um pouco grande demais para o trânsito urbano. Algo natural. Não é fácil encontrar uma vaga. Na hora de estacionar, apesar dos sensores e câmera de ré, com boa resolução, sempre dá um trabalho a mais ajustar a picapona numa vaga. Porém, passa fácil pelos obstáculos naturais de nossas cidades, como as imperfeições no asfalto, valetas, lombadas e inevitáveis buracos.
Já na estrada, passa a ideia de que você está acima de tudo e de todos. Seja pelo bom desempenho do motor, que responde muito bem ao pé nas mais diferentes condições. O câmbio automático de 8 marchas, com possibilidade de trocas manuais por aletas atrás do volante, passa batido. São quase imperceptíveis as trocas para cima ou para baixo. Tudo muito fácil e agradável.
Em tecnologia, destaque para a central multimídia com tela de nove polegadas touch screen com conexão Apple CarPlay e Android Auto por cabos e navegação nativa. Tem airbag de cabeça, uma porta USB-A no console, na dianteira, e duas portas USB-C na traseira, e o novo assistente de condução, o Safer Tag, que auxilia o condutor, alertando para eventuais situações de perigo, entre eles os alertas de saída de faixa e de colisão frontal.
Por um carro deste preço, faz falta um carregador por indução para o smartphone, assim como soa estranho ainda ter chave canivete. São pequenos detalhes que podem irritar um pouco. Porém, destaque-se os bancos em couro e com ajuste elétrico, ar-condicionado dual zone e muito espaço interno. Até quem vai lá atrás, goza de bom conforto, algo difícil em qualquer picape.