A forte aversão a risco global por causa da pandemia do coronavírus se sobrepõe à perspectiva de corte de juros, de mais medidas fiscais e previsões piores para a economia brasileira levando os juros futuros a dispararem em toda a curva, com alta de até 87 pontos nos vencimentos mais longos, como DI para janeiro de 2025. Nos bem curtos, como janeiro 2021, a alta já chegou a 34 pontos nos primeiros minutos da sessão.
Às 9h22, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 subia a 3,83%, de 3,59% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2022 disparava para 4,95%, de 4,45%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 subia para 6,03%, de 5,38% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2025 avançava para 7,35%, de 6,59% no ajuste de ontem.