Aviões voltaram a sobrevoar o sudeste das Bahamas neste domingo, para retomar a busca de um navio de carga dos Estados Unidos com 33 pessoas a bordo. O navio perdeu a energia e as comunicações após ser atingido pelo furacão Joaquin, e não foi mais localizado desde então.
A Guarda Costeira dos EUA, aviões e helicópteros da Marinha e da Força Aérea devem passar o dia na busca pelo navio em uma grande extensão do Oceano Atlântico, em torno de Crooked Island, região em que o navio El Faro passava no momento em que foi atingido pelo furacão de categoria 4.
A Guarda Costeira localizou ontem uma boia salva-vidas da embarcação de 790 pés, mas voltou à base ao anoitecer. A tempestade saiu das Bahamas e se moveu em direção às Bermudas, mas os pilotos ainda tinham dificuldades com os fortes ventos e a baixa visibilidades, que deixaram as buscas difíceis e perigosas, disse o sargento de primeira classe, David Schuhlein. “A nossa esperança é que possamos vasculhar essa área melhor do que ontem”, disse Schuhlein, um porta-voz da Guarda Costeira.
O El Faro partiu de Jacksonville, no estado da Flórida, no dia 29 de setembro, quando o Joaquin ainda era uma tempestade tropical. Dos membros da tripulação, 28 são americanos e cinco são poloneses. O navio estava indo para Puerto Rico em uma viagem regular de transporte de carga para a ilha que pertence aos Estados Unidos.
A empresa responsável pelo navio, a Puerto Rico Maritime TOTE, pediu aos membros das famílias da tripulação que não desanimem pelo descoberta da boia salva-vidas do navio, já que isso pode ajudar as autoridades a estreitar as buscas e localizar o navio mais rapidamente. “Essa descoberta mostra que o navio foi atingido por condições climáticas extremas, mas de modo algum é indicativa do destino da embarcação”, disse a empresa em um comunicado. “Pequenos itens, tais como: coletes salva-vidas e boias são perdidos no mar frequentemente, particularmente no mau tempo”, completa a companhia. Fonte: Associated Press