No boom que teve a música pop no final dos anos 1990, um dos grupos de maior sucesso foi, sem dúvidas, o Backstreet Boys, formado na Flórida por Brian Littrell, Nick Carter, AJ McLean, Howie Dorough e Kevin Richardson. O quinteto teve hits que marcaram época como Everybody e I Want It That Way. Desde então, o grupo continua em atividade, com seus altos e baixos.
Recentemente, mais altos. Os Backstreet Boys, que completaram 25 anos de carreira em 2018, realizaram uma série de shows em Las Vegas. O sucesso foi tanto que fizeram apresentações extras. Agora, o grupo se prepara para lançar seu nono disco, DNA, que deve chegar às plataformas digitais em 25 de janeiro.
Uma das primeiras canções do novo trabalho, Dont Go Breaking My Heart já conseguiu, inclusive, uma indicação ao Grammy de 2019 na categoria de melhor performance pop de dupla ou grupo. Outro recente single, Chances, lançado há um mês, acumula mais de 14 milhões de reproduções no YouTube. E ainda tem mais vindo por aí.
“Antes de lançar o disco vamos divulgar mais algumas músicas, para as pessoas poderem ter uma ideia dos diferentes estilos e ritmos do álbum”, antecipa Kevin Richardson, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Os fãs podem esperar músicas que despertem sentimentos e emoções. Muitas são dançantes, com alguns elementos eletrônicos, e outras têm um toque de Nashville”, completa ele, informando ainda que uma das faixas será cantada totalmente a Capella.
Em maio, eles começam uma turnê mundial. Por enquanto, apenas a Europa e a América do Norte estão confirmadas na lista, mas Kevin diz que os fãs brasileiros podem ter esperança. “Vamos anunciar mais datas no resto do mundo, devemos passar pela América do Sul, Japão, Europa Oriental. Estamos animados.”
Apesar de acreditar no potencial das novas músicas, Kevin sabe que o grande interesse do público nos Backstreet Boys, duas décadas depois, é um sentimento de nostalgia. “Tivemos músicas que fizeram parte da trilha sonora da vida de muitas pessoas, e elas têm uma lembrança muito boa” acredita. “Há uma conexão com as músicas e nós somos muito gratos por termos feito canções que continuam com as pessoas. Queremos que as novas músicas as toque também.”
Na história do grupo, entre alguns hiatos gerais, Kevin foi o único a deixar seus companheiros – ele ficou fora dos Backstreet Boys entre 2006 e 2012. Agora, segundo ele, os cinco vão permanecer juntos e unidos pelo máximo de tempo que conseguirem. “Podemos continuar por mais 25 anos, vamos seguir enquanto pudermos fazer músicas de alto nível e estivermos felizes e saudáveis.”
Nova geração
Enquanto o grupo se prepara para lançar o novo álbum, o filho de Brian Littrell, Baylee, de 16 anos, começa a apostar em sua carreira como cantor, lançando suas primeiras músicas. “Ele é muito talentoso, tem uma grande paixão por música”, elogia Kevin, que diz que todos os cinco são papais corujas e que vão apoiar os filhos na carreira que escolherem, seja na música ou não. “O meu mais velho tem 11 anos e toca bateria numa escola de rock. O meu de cinco adora dançar, tem um bom ritmo. E os dois amam cantar comigo no carro”, conta Richardson. Ele diz estar animado para levar os filhos e a mulher para a próxima turnê do grupo. Sua saída do grupo, em 2006, foi para ficar mais próximo da família. Por isso, quer agora fazer as coisas de um jeito para que não se distanciem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.