Gustavo Batista de Oliveira, o Bala Loka, mostrou nesta quarta-feira na França o resultado de uma infância andando de bicicleta em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, e ficou na sexta posição no BMX freestyle nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
O campeão foi o argentino Jose Torres Gil, com 94,82. O britânico Kieran Darren David Reilly ficou com a prata, com 93,91, e o francês Anthony Jeanjean (93,76) fechou o pódio. A pontuação do brasileiro foi 90,20.
O brasileiro de 21 anos foi o segundo a se apresentar na final por ter se classificado na oitava posição na terça-feira, entre os 9 finalistas, com 85,79. Na primeira de duas voltas de um minuto, Bala Loka conseguiu uma pontuação bem melhor do que a da semifinal: 90,20.
Sua liderança na disputa, porém, durou pouco tempo. Na sequência, o argentino Gil (94,82) e o japonês Rimu Nakamura (90,35) conseguiram superar o brasileiro. Atual campeão olímpico, o australiano Logan Martin vinha com bom desempenho na sua primeira apresentação, mas sofreu uma queda no final e marcou 64,40. Bala Loka terminou a primeira rodada na quarta posição, atrás também do britânico Kieran Darren David Reilly, que conseguiu 93,70.
Em sua segunda volta, Bala Loka teve nota de 88,88 e manteve a pontuação da primeira tentativa. Após marcar cair no começo da primeira volta e marcar 3,22, o francês Jeanjean levantou a torcida e conseguiu 93,76 que lhe valeu o bronze.
Logan Martin errou também em sua segunda apresentação e ficou na nona posição. Reilly obteve 93,91 na última apresentação da final e conquistou a prata.
Morador de um apartamento no Cohab II, Bala Loka se desenvolveu na pista de terra de BMX Dirt Jump de Carapicuíba com bicicleta montada pelo seu pai, juntando peças encontradas em ferros-velhos.
Gustavo Batista de Oliveira ganhou o apelido após sofrer uma queda e desmaiar ao saltar uma rampa. Alguém disse que "parecia uma bala", e outro afirmou que ele era maluco. Nascia o Bala Loka, sexto melhor do BMX freestyle da Olimpíada de Paris-2024.