Os banqueiros apresentaram proposta de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real. "As expectativas que eles (bancários) demonstram estão fora da realidade que a economia está vivendo. Este ano a economia está muito indefinida. Precisamos de certa cautela para fazer acordos", justificou o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico.
Na noite desta segunda-feira (17), os bancários voltaram a se reunir em assembleias para organizar a greve que começa terça-feira. "Hoje, as assembleias não vão apreciar nada; são meramente organizativas. Avisamos desde o dia 05 e até o momento não recebemos nenhuma nova proposta", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.