Certo homem estava chateado, pois alguém devia-lhe cem moedas. Ele procurou então por um sábio, a fim de enfrentar a situação. Foi-lhe dito que pagasse o que devia. – Mas eu sou o credor, disse o homem. – Engano seu; você deve para alguém e não quer pagar. Envergonhado, o homem confessou que, de fato, também ele era devedor de um terceiro…
… Então honre a sua dívida, antes de pleitear o recebimento; assim, o círculo irá fechar-se. Ainda hesitante, o homem pagou as 100 moedas que devia. O seu credor, muito feliz, correu para quitar sua dívida; o novo beneficiário, muito grato, também pagou o que devia… e assim por diante. Até que o sexto homem era o devedor do sujeito principal desta história, e igualmente saldou o seu antigo compromisso. Sim, de fato, o círculo virtuoso foi encerrado.
No Banco Central do Universo é assim que funciona a lógica da Prosperidade, na qual a felicidade do outro transforma-se em riqueza geral no celeiro das nações. Houve um tempo, no século passado, que os Estados Unidos precisaram reinventar-se para superar a maior de todas as crises econômicas (Crash, 1929), que impactou toda uma geração.
O economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946) elaborou plano emergencial, no qual o Estado socorreu o mercado. Em 2008, foi necessário repetir a dose. O tsunami mundial tardou, mas chegou ameaçador ao Brasil. E hoje o Estado não tem forças para reverter o quadro. A Sociedade Brasileira precisa unir-se em torno de uma estratégica simples e duradoura: o auxílio mútuo.
O evangelista Mateus nos revela a conduta que Jesus Cristo tão bem demonstrou: “a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil. Dá a quem pedir, e não volte suas costas àquele que quiser que lhe emprestes.” Assim é, e assim será.