A comissão de sindicância, responsável por apurar o desaparecimento do banco de dados com informações da Diretoria de Plenário da Câmara no período de maio a dezembro de 2010, irá se reunir nesta terça-feira para dar os primeiros encaminhamentos ao processo de investigação. O envolvimento da polícia no caso está descartado no momento.
O diretor de Assuntos Institucionais, Sérgio Luiz Deboni, adiantou que o primeiro passo será a solicitação para contratação de perícia técnica para obter informações sobre os acessos à rede de informações da Câmara. Um relatório com as atividades feitas pelo Grupo Giap, empresa fornecedora do software usado pelo Legislativo, também deverá ser encomendado, bem como a convocação de funcionários que tinham acesso ao sistema para depoimento. Na lista dos prováveis depoentes, estão o ex-diretor de tecnologia da informação, Gino Fanucchi, o ex-secretário de Administração e Tecnologia, Vantuil Portela, e funcionários da Diretoria de Plenário.
Segundo Deboni, neste momento, o Legislativo teria mais condições de investigar o caso do que a polícia. "Trata-se de uma casa política e todas as informações que precisamos estão aqui. Pode ser que ao fim das investigações tenhamos de levar o caso à polícia, mas inicialmente esse não será o caminho", afirmou Deboni.