Economia

Banco do Brasil lucra R$ 3,002 bi no 2º trimestre

O Banco do Brasil encerra nesta quinta-feira, 14, a temporada de divulgação do segundo trimestre dos grandes bancos de capital aberto ao anunciar lucro líquido ajustado, livre dos efeitos de itens extraordinários, de R$ 3,002 bilhões no período, cifra 14% maior que a vista em um ano, de R$ 2,634 bilhões. Ante o primeiro trimestre, a alta foi de 23,2%. No critério contábil, o lucro líquido do BB foi a R$ 2,829 bilhões, declínio de 62,1% em 12 meses, de R$ 7,472 bilhões, impulsionado na ocasião pela oferta de ações da BB Seguridade.

O lucro líquido ajustado no segundo trimestre de R$ 3,002 bilhões superou as expectativas de analistas do mercado financeiro. O montante foi 18,2% superior à expectativa média de sete casas consultadas pelo Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, (Deutsche Bank, Goldman Sachs, Credit Suisse, Citigroup, GBM Brasil, UBS e Santander) que indicava cifra de R$ 2,539 bilhões no período.

Na comparação com o resultado do segundo trimestre de 2013, R$ 2,634 bilhões, o lucro líquido ajustado do BB em igual intervalo deste ano foi 14,0% superior. Já em relação aos três primeiros meses deste ano, o resultado foi 23,2% maior. O Broadcast considera que o resultado veio em linha com as estimativas do mercado quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%

Semestre

O BB também anunciou lucro líquido ajustado no semestre que atingiu R$ 5,4 bilhões, montante 2,2% superior ao registrado na primeira metade do ano de 2013. O resultado no período, conforme explica o banco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios.

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou junho em R$ 718,754 bilhões, crescimento de 2,8% ante março, de R$ 699,251 bilhões. Em 12 meses, quando o saldo era de R$ 638,628 bilhões, o avanço foi de 12,5%. Na carteira pessoa física, que subiu 2,0% ante março e 7,2% ante junho, para R$ 173,036 bilhões, o destaque foi o consignado. Já a pessoa jurídica alcançou R$ 335,318 bilhões ao final de junho, aumento de 3,7% e 13,2%, respectivamente. Ao final do segundo trimestre, o BB aumentou a sua participação em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 21,3% de participação de mercado, ante 21,1% vista no trimestre anterior.

Os ativos totais do BB alcançaram R$ 1,401 trilhão no segundo trimestre, aumento de 15,4% em um ano e de 2,3% na comparação com os três meses anteriores. Tal desempenho foi favorecido, conforme o banco, principalmente pela expansão da carteira de crédito.

Patrimônio líquido

O BB encerrou junho com patrimônio líquido de R$ 71,791 bilhões, aumento de 10,9% ante um ano. Em relação ao primeiro trimestre, porém, foi identificada retração de 2,3%. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (RSPL) no conceito ajustado ficou em 17,1% no segundo trimestre ante 14,0% no primeiro e 16,4% em um ano. No critério contábil, a rentabilidade foi a 16,1% contra 15,5% e 51,8%, nesta ordem.

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