Os bancos poderão estender o prazo de carência das operações do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) por mais três meses, de oito para 11 meses. Com o agravamento da pandemia e a necessidade de medidas de restrição de circulação em vários Estados, a mudança foi feita por sugestão da pasta e aprovada por assembleia de cotistas do Fundo de Garantia de Operações (FGO) realizada na segunda-feira.
"As empresas que desejarem prorrogar a carência da linha do Pronampe devem procurar as instituições financeiras com as quais foram firmados os contratos de crédito", informa o Ministério da Economia.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na segunda-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) cobra do governo a liberação de uma nova rodada de crédito emergencial para pequenas e micro empresas.
De acordo com o levantamento da entidade, o Pronampe, encerrado no fim do ano passado, ainda tem capacidade de oferecer até R$ 7,1 bilhões em novas operações, sem a necessidade de nenhum centavo adicional de aporte do Tesouro Nacional.
Voltado para micro e pequenas empresas, o Pronampe emprestou mais de R$ 37 bilhões a 520 mil empreendedores durante a pandemia.
O Tesouro Nacional assumiu o risco de até 100% de cada operação ou de até 85% da carteira dos bancos nessa modalidade, por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO).