No recente Fórum da Indústria Automobilística, organizado pela Automotive Business, o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, foi enfático ao tomar uma posição em relação ao papel do automóvel nas cidades. Carros são sempre considerados vilões. Não param de engarrafar as ruas e avenidas, causam acidentes, poluem o meio ambiente, ocupam todos os espaços das cidades, enfeiam a paisagem urbana ao originar vias elevadas, pontes e viadutos, atrapalham a circulação do transporte coletivo, queimam combustível fóssil (gasolina, diesel e gás) e assim aquecem a atmosfera do planeta, aumentam o nível de ruído, estimulam a individualidade das pessoas, aumentam os custos da saúde pública e diminuem a expectativa de vida da população.
Reze destacou na sua palestra o outro lado da questão. As cidades podem viver sem o que arrecadam com os veículos em circulação? Na realidade, afirmou, carros são coletores móveis de impostos. “Antes de chegar às concessionárias e também depois sofrem taxações elevadas em vários níveis. E continuam recolhendo para os cofres públicos ao longo de pelo menos 20 anos. Que outro bem durável mostra esse perfil de arrecadação contínua?”
Há um termo, dentro do jargão econômico, para explicar essa situação: cash cow, em tradução livre, vaca leiteira, no caso de dinheiro. Especialmente os automóveis não param de jorrar recursos financeiros para alimentar toda uma infraestrutura que, obviamente, deveria significar investimentos pesados em metrô, trem, ônibus e ampliação viária.
No afã de imputar mais problemas, reportagens na televisão chegam a desprezar a matemática. Em noticiário sobre o “mau uso” do automóvel, a repórter destacou que
Também nas informações radiofônicas se costuma explicar que os longos congestionamentos ocorrem por excesso de carros. Talvez se repita o dilema entre copo meio cheio e meio vazio, porém será que a falta de ruas, pela inépcia de planejamento dos governos, não seria uma boa explicação?
Quem sabe, retrocederíamos ao final do século 19, na Inglaterra, quando um homem a pé com uma bandeira vermelha precedia, obrigatoriamente, as perigosas carruagens sem cavalos… A alforria chegou em 1896.
RODA VIVA
FOI o melhor agosto da história: venderam-se 327,4 mil unidades de veículos leves e pesados. Na média diária, no entanto, houve uma pequena queda de 2,4% em relação a julho, compensada pelo maior número de dias úteis. As previsões da indústria continuam apontando o segundo semestre sem crescimento, porém 2011 deve superar 2010 em 5%.
DISCURSO da Anfavea é bem diferente da Fenabrave sobre resultados do mês passado. Enquanto esta apontou aumento de estoques nas concessionárias, aquela registrou um dia a menos (23 contra 24, em julho). Fabricantes admitem que em seus pátios os estoques subiram de 12 para 14 dias por desajustes no planejamento de produção. No total, 35 contra 36 dias.
CHEVROLET Cruze estará à venda nos próximos dias com novo motor 1,8/16 v/144 cv, mais potente e econômico do que o anterior de
CONJUNTO do JAC J6 (R$ 59.800,00/7 lugares) agrada pelo estilo, praticidade e dotação de itens de série. Desde que não esteja com carga total, desempenho é bom, suspensões com equilíbrio conforto/estabilidade (embora ruidosa) e porta-malas de volume razoável (
SEGUNDO a empresa de segurança McAfee, estamos sujeitos a ameaças “cibercriminosas”, dependendo dos equipamentos a bordo: destravamento e partida remotos do automóvel por meio de telefone celular; desativação remota do veículo; rastreamento de atividades e rotinas do motorista; interrupção de sistemas de navegação.
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