Real Madrid e Barcelona confirmaram o favoritismo e farão a 17ª decisão da história. Nesta quinta-feira, um dia após o time merengue se garantir na prorrogação diante do Atlético de Madrid, foi a vez dos catalães carimbarem a vaga na final da Supercopa da Espanha de domingo, marcada para o Al-Awwal Park, em Riad, na Arábia Saudita. Com gols de Lewandowski e Yamal, o time de Xavi Hernández eliminou o Osasuna com triunfo de 2 a 0.
Na história do gigante confronto mundial em decisões, são 10 títulos para o Real Madrid e seis do Barcelona. Mas levando em consideração somente a Supercopa da Espanha, a vantagem é de goleada por 6 a 2, mas com os catalães comemorando na última, na temporada 2022/23, com 3 a 1 também em Riad, na Arábia Saudita.
Para a final de domingo, o Barcelona deve ter um grande problema. O brasileiro Raphinha saiu machucado ainda na primeira etapa, ficou inconsolável no banco de reservas e deve passar por avaliação para ver se consegue se recuperar e não ser desfalque.
O técnico Xavi Hernández prometeu antes de a bola rolar no Al-Awwal Park que o Barcelona buscaria o protagonismo na semifinal. O espanhol não se esquivou do favoritismo e previa uma "grande apresentação" de seus comandados.
E o Barcelona realmente buscou o ataque desde o início na Arábia Saudita, mais uma vez com o trio Ferran Torres, Raphinha e Lewandoswki na frente e o reforço milionário Vitor Roque no banco de reservas. O capitão Sergi Roberto tinha a missão de municiar os homens de frente diante de um paredão defensivo.
Ferran, por sinal, quase abriu o marcador logo no início. O goleiro Herrera saiu jogando errado e mandou nos pés do camisa 7, que bateu forte, cruzado, mas errando o alvo por pouco. O atacante colocou as mãos na cabeça lamentando o lance, assim como Xavi. Areso respondeu também assustando em batida forte.
O Osasuna não queria apenas se defender e arriscava alguns ataques, cedendo espaços perigosos. Em um contragolpe, Raphinha pedia desesperadamente livre, mas a bola acabou nos pés de Lewandowski, que bateu para bela defesa de Herrera. O polonês ainda desperdiçaria uma cabeçada livre.
Aos 31 minutos, Raphinha roubou uma bola e partia para abrir o placar, quando foi derrubado. Catena recebeu apenas o amarelo, apesar de imensa pressão dos catalães. O VAR validou a decisão do árbitro. O lance, porém, acabou abreviando a participação do brasileiro, substituído logo depois, com dores – foi flagrado no banco de reservas com rosto abaixado lamentando o problema.
Além de perder uma peça importante – Xavi lançou o garoto Yamal -, o Barcelona quase vai ao vestiário em desvantagem. O centroavante Budimir saiu na cara de Iñaki Peña após belo drible em Ronald Araújo, mas o goleiro salvou com o peito o que seria gol do Osasuna.
A insistência dos jogadores do Barcelona em buscar o artilheiro Lewandowski deu resultado aos 13 da etapa final. Após roubada de bola o meio – o Osasuna reclamou de falta não acusada pelo VAR -, Gündogan serviu o polonês, que tirou do goleiro para fazer 1 a 0. Comemorou deslizando no gramado.
O polonês ainda teve outra chance de ampliar, mas acabou travado pela marcação, enquanto Herrera evitou o gol de João Félix. Já o Osasuna insistiu até o fim em buscar seu centroavante Budimir. Com um time bastante ofensivo na reta final, ainda viu Raul García quase empatar em batida por cima que levaria a partida para a prorrogação.
Todo desorganizado e no desespero já nos acréscimos, o Osasuna permitiu um contragolpe que acabou fatal. João Félix achou o jovem Lamine Yamal, que definiu o placar e a classificação.