Política

Base de Almeida evita primeira sessão na Câmara após derrota em greve

A primeira sessão ordinária da Câmara Municipal após o movimento vencedor dos servidores públicos municipais, encerrado na última terça-feira, não aconteceu nesta quinta-feira à tarde por falta de quórum, devido a uma manobra da base governista, que quis evitar uma exposição maior dos defensores do prefeito Sebastião Almeida (PT) na Casa de Leis. 
 
Nesta quinta-feira, prevaleceu o que sempre ocorre quando algum tema polêmico pode entrar em discussões. Desta forma, a gestão do presidente Professor Jesus (PDT) segue a rotina de ter sessões plenárias encerradas de forma precoce por falta de quantidade suficiente de parlamentares para a execução dos trabalhos legislativos. 
 
Outro agravante: neste mês de outubro não houve nenhum trabalho concluído pelos 34 parlamentares, por meio das sessões plenárias. A primeira delas, que deveria acontecer no dia 1, foi encerrada sob alegação da pressão exercida pelos servidores públicos em relação ao Projeto de Lei sobre o Regime Jurídico Único (RJU). Cinco dias mais tarde, em função da greve do funcionalismo a sessão foi cancelada. E na tarde desta quinta-feira, o episódio voltou a se repetir.
 
Aliás, os desdobramentos da proposta elaborada por Almeida tiveram forte influência na ausência de mais um dia de trabalho dos vereadores. Uma manobra da base governista propiciou o encerramento precoce da sessão plenária marcada para acontecer nesta quinta-feira. A atividade foi encerrada logo no seu começo, ás 14h, conforme previsto pelo regimento interno da Casa de Leis.
 
Além do impasse sobre a propositura do RJU, que ainda se destaca nos corredores legislativos, a sessão poderia marcar o retorno do vereador Lameh Smile, que está sem partido no momento, aos trabalhos da Casa após estada de quase oito meses à frente da Secretaria do Trabalho. Segundo apuração do GuarulhosWeb, o ex-parlamentar do PTdoB deve integrar nos próximos dias ao quadro do PR, PDT ou PRB.
 

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