A dura classificação de 2022 ao mata-mata da Copa Sul-Americana ainda está viva na memória de muitos jogadores do Santos. O time avançou somente nos gols marcados após se igualar em pontos com o Unión La Calera, o que faz o zagueiro Eduardo Bauermann alertar que o fato de escapar de duelos na altitude não facilitará a vida da equipe na edição de 2023. O Grupo E terá os paulistas, Blooming (BOL), Audax Italiano (CHI) e Newell s Old Boys (ARG).
Bauermann acompanhou o sorteio das chaves, ocorrido nesta segunda-feira, em Luque, no Paraguai. E previu compromissos complicados. Na edição passada, o time ficou no 1 a 1 com o Banfield na Vila Belmiro e acabou beneficiado por gol da Universidad Católica diante do La Calera, diminuindo uma vitória de 3 a 1 para 3 a 2, o que deu a vaga ao Santos. Na época apenas o líder avançava às oitavas. Agora, o segundo se garante em playoff com terceiro da Libertadores.
"Antes mesmo de sair o sorteio nós já sabíamos que, independentemente de quem estivesse na nossa chave, não seria fácil. Ano passado nós vimos como é difícil essa fase de grupos", alertou. "Estamos nos preparando bem e dando o nosso melhor nos treinamentos para tentar avançar na competição com mais tranquilidade."
O Santos vai a campo na próxima semana. Os comandados de Odair Hellmann visitarão o Blooming, em Santa Cruz de la Sierra, cidade sem altitude. Desta forma, Bauermann alerta que o time tem condições de largar com triunfo.
"Não dá para falar em alívio em não jogar na altitude, pois será um jogo duro do mesmo jeito. Mas pensando num contexto geral, vai ser um pouco melhor", disse. "Poderia ser bem pior jogando na altitude e agora não teremos uma interferência grande no nosso desempenho. Então o nosso papel principal é chegar lá e fazer um grande jogo."
Na edição de 2022 da Sul-Americana o Santos ganhou somente uma vez longe da Vila Belmiro. Fez 1 a 0 na Católica. Do mais,empates com La Calera e Deportivo Táchira ( nas oitavas), e derrota diante do Banfield na Argentina.