A BB Seguridade, holding que controla os negócios de seguros do Banco do Brasil, registrou lucro líquido ajustado de R$ 822,279 milhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 50,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2013, de R$ 547,832 milhões. No comparativo com o segundo trimestre, o lucro líquido apresentou redução de 2,7%.
O lucro líquido da BB Seguridade veio em linha com a média das projeções de analistas consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que esperavam lucro de R$ 802 milhões. Foram consultadas seis casas (Brasil Plural, Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú BBA, Santander e UBS). O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
O lucro líquido, segundo informa a BB Seguridade, foi impulsionado pelo aumento de 32,2% da receita de comissões, em função da expansão do volume de negócios; crescimento de 64,2% do resultado de equivalência proveniente do segmento de vida, habitacional e rural (BB Mapfre SH1), decorrente do crescimento dos prêmios ganhos e de uma sensível melhora no índice combinado; crescimento de 178,2% do resultado do segmento de capitalização, impulsionado pela melhora na margem de capitalização e pelo crescimento do resultado financeiro.
Também contribuíram para a melhora no resultado a evolução de 21,5% do resultado de equivalência proveniente do segmento de previdência, sustentada principalmente pelo crescimento das receitas com taxas de gestão, em razão do aumento do volume de
recursos administrados, e pela evolução do resultado financeiro; e aumento de 80,5% nas receitas de investimentos provenientes do segmento de patrimônio, justificado pela melhora no índice combinado e pelo crescimento do resultado financeiro.
O retorno sobre patrimônio ajustado subiu para 60,9% no terceiro trimestre, uma alta de 18,2 pontos porcentuais sobre igual intervalo do ano passado.
Prêmios
A BB Seguridade revisou suas projeções de crescimento para 2014. A expansão de prêmios emitidos do segmento de patrimônio e automóvel passou de uma projeção de alta de 19% a 26% para entre 12% e 15%. Já para os segmentos de vida, habitacional e rural, a expectativa foi mantida entre 24% e 32%. Outra projeção revisada para baixo foi a de arrecadação de títulos de capitalização, que passou de uma alta entre 10% a 15% em 2014 para de 3% a 6%.
O guidance para o crescimento da arrecadação de planos de previdência foi mantido, entre alta de 33% a 47%, e o RSLP médio ajustado também ficou em um intervalo de expansão de 44% a 49%.