BC cria grupo para definir governança de implementação do open banking no País

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, criou um grupo de trabalho para propor, até o fim de abril, a estrutura responsável pela governança do processo de implementação no País do chamado <i>open banking</i>, uma sistema de intercâmbio automático de dados entre todos os participantes do sistema financeiro. Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), o grupo deverá concluir suas atividades até 30 de abril e apresentar o resultado ao diretor de Regulação do Banco Central.

Além do Banco Central, que será o coordenador dos trabalhos, o grupo será composto por representantes dos grandes e de pequenos bancos, além de fintechs. Dentre eles, estão Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos (Abipag), Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net) e Associação Brasileira de Internet (Abranet).

Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) informou semana passada, a implantação do <i>open banking</i>, uma das principais apostas do Banco Central para baixar a taxa de juros cobrada pelos bancos, está provocando disputa entre as instituições financeiras pequenas e grandes, que estão de lado opostos na briga pela definição da nova política para incentivar a competição no mercado de crédito no Brasil.

A intenção do BC é pôr o sistema de pé até o fim deste ano. Uma consulta pública sobre o sistema foi encerrada no fim de janeiro.

De acordo com o órgão, a regulação deve ficar pronta até o fim do primeiro semestre deste ano.

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